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Com a perspectiva de queda da taxa básica de juros abaixo da mínima histórica de 8,75%, os investidores começam a dar preferência às emissões de títulos de crédito privado indexados à inflação em vez dos papéis atrelados à taxa do depósito interfinanceiro (DI), que acompanha a Selic. Hoje, quase 90% de todos os papéis emitidos por bancos e empresas no país são atrelados ao DI, que possui correção diária. Mas esse cenário começa a mudar e a tendência ganhou força após a alteração da remuneração da caderneta de poupança, que na prática removeu o “piso” para os juros.

A queda da Selic derrubou a taxa de juros paga pelos títulos públicos, o que levou a uma corrida por papéis de crédito privado, que historicamente pagam uma remuneração adicional ao investidor. Para o diretor de renda fixa do Bradesco BBI, Leandro Miranda, o aumento da procura por títulos privados atrelados à inflação é um movimento estrutural da economia. “O investidor já incorporou em sua estratégia que os juros no país permanecerão no patamar de um dígito”, diz. Também cresce a oferta de FIDCs atrelados ao IPCA.

Os principais compradores de títulos de crédito corporativo são investidores institucionais, como gestores de fundos de investimento. Alguns deles, como a GAP Asset Management, desde o fim do ano passado não olham mais ofertas com retorno atrelado ao DI. Atentos ao cumprimento das metas atuariais, os fundos de pensão lideraram a migração de papéis do governo para os corporativos.

Fonte: Valor Econômico/ Silvia Rosa e Vinícius Pinheiro – 09/05/2012

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