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Em mais uma etapa de seu esforço para constranger os bancos a reduzir ganhos, o governo decidiu publicar as tarifas cobradas nos serviços e operações de crédito mais comumente usados pelos clientes. Serão no máximo dez. A novidade é que serão informadas as tarifas cobradas por cada banco, especificamente.

Na realidade, esse trabalho já está pronto. O Banco Central precisa apenas tirar a linguagem técnica e transformar a informação num bom produto de marketing.

Devem ser contemplados serviços como transferência de recursos e cheque especial. E também deve ganhar transparência o custo efetivo total de algumas operações de crédito, que, além da incidência de juro, embutem tarifas como a de abertura de crédito. É o caso do financiamento de automóveis, onde ficará claro qual será o custo total a ser pago pelo consumidor. “É uma questão de transparência”, diz um auxiliar da presidente da República.

Conforme publicou o Valor na semana passada, os dados dos quatro maiores bancos de capital aberto do país, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, apontam para uma alta de 17% na receita de tarifas e prestação de serviços no primeiro trimestre de 2012 em relação a igual período de 2011.

O governo está irritado com subterfúgios e argumentos usados pelos bancos, inclusive oficiais, para não reduzir os juros cobrados do consumidor, apesar das sucessivas baixas da taxa Selic, ou compensar eventual redução com o aumento do preço das tarifas.

Os dados devem ser publicados no site do BC, mas ainda não há uma data marcada. A presidente acha que os bancos estão dentro do prazo que pediram para se adequar ao novo cenário. A Febraban informa as tarifas cobradas por banco no site www.febraban-star.org.br/, do seu sistema de divulgação de tarifas.

Fonte: Valor Econômico/ Raymundo Costa – 23/05/2012

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