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O segundo semestre costuma concentrar menos obrigações financeiras para a maioria das pessoas. Enquanto o início do ano é marcado por gastos extras, como o pagamento de IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), além de despesas com material escolar, a segunda metade do ano não traz este tipo de compromisso.

Por isso, os educadores financeiros ressaltam que as pessoas podem aproveitar este momento em que as contas estão menores para dar uma atenção maior para os investimentos.

“Realmente nós temos uma folga no segundo semestre. Os gastos mais elevados da maioria das famílias estão concentrados no começo do ano. O pior mês mesmo é janeiro. Costumo dizer que quem consegue passar o primeiro de janeiro no azul, tem grandes chances de passar o ano inteiro no azul”, afirma o especialista do MoneyFit, Antônio De Julio.

Além do fato de ter menos despesas, ele também lembra que quem pretende investir durante o segundo semestre também pode aproveitar a restituição do Imposto de Renda e o o 13º salário para fazer uma aplicação maior. “É bom investir em qualquer momento. Mas, nessas oportunidades, é importante aumentar os aportes nas aplicações”, afirma De Julio.

Planejamento dos investimentos
O especialista lembra que o planejamento é fundamental para que o valor investido no segundo semestre não sirva apenas para quitar as dívidas do começo do ano seguinte.

“As melhores aplicações são aquelas de longo prazo, acima de quatro ou cinco anos, quando as opções de ganhos são maiores e há redução dos impostos”, afirma. “Caso contrário, você fica naquele ciclo vicioso: aplica no segundo semestre e saca tudo no primeiro semestre”, completa.

A educadora financeira e diretora do The Money Camp, Silvia Alambert, concorda que o planejamento adequado das finanças e dos investimentos é fundamental para evitar que no ano seguinte haja um novo endividamento.

“As pessoas precisam planejar os investimentos. Alocar uma parte pensando no longo prazo, que pode ser em títulos do Tesouro Direto e ações, por exemplo, e deixar uma outra parte separada, investida na poupança, para os gastos de curto prazo, comuns por exemplo no início do ano”, afirma Silvia.

Antonio De Julio concorda. “A pessoa tem que separar um valor especificamente para ajudar na quitação das dívidas do início do ano, que é um momento mais difícil. Ainda mais para famílias que têm dois carros e pagam dois IPVAs e que possuem filhos em idade escolar”, diz..

Equalizar o orçamento
De acordo com Silvia, antes de investir, é importante equalizar todas as dívidas. “Em um primeiro momento, com a oportunidade de um ganho extra pela restituição do IR ou o décimo terceiro salário, o primeiro passo é saldar suas dívidas para depois pensar em investimentos”, finaliza.

InfoMoney, 01/07/2011

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