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Mais do que a transferência de crédito, o grande interesse dos bancos está na portabilidade da conta-salário dos trabalhadores. Por isso, as instituições financeiras têm atrelado as melhores ofertas de juros à migração da conta onde a pessoa é paga todo mês. Caixa e Santander, por exemplo, isentam de tarifa quem migrar a conta-salário.
 
No início deste ano, abriu-se a possibilidade de os 13 milhões de funcionários públicos escolherem onde querem receber o salário. Essa opção já existia para os trabalhadores da iniciativa privada. Os números desse movimento não são públicos, mas os bancos estão se armando para ver quem conquista mais o assalariado.
 
“A portabilidade de salário é mais importante do que qualquer outra. É ela que vai definir o relacionamento bancário mais forte”, diz Pedro Coutinho, vice-presidente do Santander Brasil.
 
O banco treinou 500 funcionários só para lidar com questões de portabilidade de contas-salário. Para ganhar um novo trabalhador, vale acessá-lo pelo telemarketing. É um trabalho de formiga, bastante diferente dos leilões de folhas de pagamento de entidades públicas dos quais os bancos estão acostumados a participar, com milhares de funcionários.
 
O Santander, por exemplo, está empenhado em reconquistar a base de funcionários do Estado de São Paulo. Hoje é uma folha que pertence ao Banco do Brasil, mas que por anos foi do Banespa, banco comprado pelo Santander.
 
“Hoje ainda não se percebe um rouba monte entre os bancos. Por enquanto, todo mundo só está mostrando que está no jogo”, afirma Coutinho. Procurados pela reportagem, Itaú Unibanco e Bradesco não concederam entrevista.
 
Fonte: Valor Econômico – 20/08/2012

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