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O indicador de risco-País encerrou esta quarta-feira (1) em alta de 3 pontos, aos 176 pontos-base, refletindo as referências negativas na agenda de indicadores norte-americanos, além do clima negativo observado nos principais mercados internacionais.

Após reunir-se com o presidente do Banco Central mexicano e candidato ao cargo de diretor-gerente do FMI, Augustin Carstens, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, continua defendendo maior participação latino-americana no FMI (Fundo Monetário Internacional). “Queremos sim uma participação maior nos cargos de direção do fundo monetário porque isso daria um protagonismo maior para os países latinoamericanos e emergentes de modo geral”, afirmou em entrevista coletiva.

Referências externas
Nesta quarta, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que os gastos com construção civil subiram 0,4% em abril, enquanto o mercado projetava recuo de 0,5% para o mês. Já o Institute for Supply Management mostrou que, em maio, o ISM Index, que mede o nível de atividade industrial, atingiu 53,5 pontos, enquanto as expectativas do mercado indicavam 57,6 pontos. Por fim, o ADP Employment Report mostrou que foram abertas 38 mil vagas no setor privado do país em maio, resultado muito inferior às expectativas de 170 mil vagas.

Na Europa, o clima também foi de decepção com os indicadores. A Markit Economics anunciou que o PMI (Purchasing Manager’s Index) da Zona do Euro registrou uma desaceleração da atividade econômica, a maior queda desde novembro de 2008, na pontuação mínima de sete meses. A desaceleração da atividade industrial foi observada também na China, cujos dados mostraram recuo em abril para 52,0 pontos.

Global 40
O principal título da dívida externa brasileira, o Global 40, encerrou na noite dessa quarta-feira em queda de 0,38%, cotado a 135,78 centavos de dólar.

Refletindo o desempenho dos principais títulos da dívida externa brasileira, o indicador de risco Brasil calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan encerrou a 176 pontos-base.

O que é o risco-País?
Como cada governo que emite papéis no mercado externo em geral tem mais do que um título no mercado, o banco norte-americano JP Morgan decidiu criar um índice que pudesse combinar todos estes papéis e obter um indicador único, que pudesse ser usado como uma medida de risco global.

Com isso, o JP Morgan criou, no final de 1993, o Embi+ (Emerging Markets Bond Index Plus), ou Índice de Bonds de Países Emergentes, que mede o desempenho de uma vasta carteira de países. Todos os países incluídos são emergentes, excluindo aqueles de risco menor, como muitos dos países da Europa, Ásia e América do Norte.

Além deste índice genérico, o banco criou também um índice para cada país, incluindo apenas títulos do país em questão. Com isso, o JP Morgan criou uma medida de risco-país, que, no caso do Brasil, é medido pelo Embi+ Brasil.

InfoMoney, 01 de maio de 2011

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