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A procura do consumidor brasileiro por crédito aumentou 9,7% em 2010, na comparação com 2009.

Considerando apenas dezembro do ano passado, houve um aumento de 7,2%, na comparação com o mesmo mês de 2009. Os dados, que foram divulgados nesta segunda-feira (17), são do INCC (Índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor), da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

De acordo com o economista-chefe da associação, Marcel Solimeo, o resultado se deve não só à base fraca base de comparação, mas também às boas condições da economia no ano passado, como o crescimento da massa salarial e do crédito fácil e com prazos dilatados.

Regiões

A pesquisa indica que o desempenho da procura por crédito não foi uniforme, já que a região Nordeste apresentou uma expansão de 12,3% em dezembro, na comparação com novembro, enquanto o Centro-Oeste registrou queda de 10,5%.

Na mesma base comparativa, as regiões Sudeste, Norte e Sul apresentaram crescimento de 9,3%, 7,7% e 3,2%, respectivamente.
Registros

De acordo com Solimeo, a expansão das consultas, bem como do crédito e das vendas do varejo, não provocaram crescimento da inadimplência, pois o número de registros recebidos no ano passado foi praticamente igual ao de 2009.

Já em relação aos cancelamentos, houve um crescimento de 3,8%.

Perspectivas

Para este ano, a expectativa, segundo Solimeo, é que haja um crescimento mais moderado do que no ano passado, devido à forte base de comparação, à menor expansão do gasto público esperado, à elevação dos compulsórios pelo Banco Central e ao provável aumento da taxa Selic nos próximos meses.

“Quanto à inadimplência, a expectativa é de aumento sazonal nos primeiros meses do ano e estabilização posterior em patamar ligeiramente superior ao de 2010, devido não apenas ao aumento do endividamento da população, mas, principalmente, pela elevação dos juros e redução dos prazos, que afetam as renegociações de débitos”, concluiu o economista.

Em 2010, o número de registros de inadimplentes incluídos no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) cresceu 11,6%, mas foi compensado pelo incremento de 13,4% nos cancelamentos.
Fonte: InfoMOney, 17/01/2011

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