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O salário mínimo a R$ 545, aprovado na quarta-feira (16) pela Câmara dos Deputados, é benéfico e deve injetar R$ 1,1 bilhão na economia todo mês, avalia a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
“Isto é significativo na elevação da capacidade de consumo das famílias de baixa renda”, afirmou em nota o presidente da federação, Abram Szajman. Para ele, a iniciativa privada pratica salários acima do piso aprovado pelo Congresso.
O reajuste deve aumentar em R$ 8,5 bilhões por ano o gasto público, gerando impactos nas contas da Previdência. Para Szajman, contudo, não se pode esquecer que o aumento do salário mínimo aumenta também a arrecadação e o consumo. “O valor arrecadado não cobre o valor gasto, mas o aquecimento da economia interna é um fator que precisa ser considerado”, avalia.
Efeito para as empresas
Szajman ainda destaca que o mínimo a R$ 545 gera impactos suaves na iniciativa privada. Considerando os 13 salários anuais para os cerca de 12 milhões de trabalhadores formais que recebem somente o mínimo, o montante a ser dispensado chega a R$ 5,5 bilhões. Mas, o valor representa apenas 0,65% do consumo das famílias.
O presidente da Fecomercio ainda critica a possível indexação automática do salário mínimo. “É impensável que o governo mantenha uma regra fixa para o reajuste do salário mínimo. A indexação de qualquer natureza é um resquício de uma era de inflação em descontrole”, afirma.
No geral, Szajman considerou positiva a aprovação do mínimo a R$ 545 pela Câmara dos Deputados. “A elevação do poder de compra, portanto, é positiva, já que não compromete o crescimento sustentável ou o controle das inflação no longo prazo”, completou.
Impacto não tão forte
O coordenador da área de Economia Aplicada do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas), Armando Castelar Pinheiro, também acredita que o reajuste gera um impacto no poder de compra dos consumidores. Mas, para ele, esse impacto não é tão forte.
“O mínimo de R$ 545 essencialmente repõe a inflação passada, que é a regra acertada”, disse, de acordo com a Agência Brasil. “Tem um impacto no consumo no mês em que ele ocorre, mas esse impacto não é tão grande”, concluiu.
O reajuste também gera um impacto na inflação, explica o economista. Isso porque, segundo Castelar, parte do índice de inflação é formada por preços que refletem serviços indexados ao salário mínimo. “Mas, também [o impacto] não vai tender a ser tão grande assim e, num certo sentido, repõe perdas reais que ocorrem para trás”, avalia.
Em nota, o professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios Alcides Leite afirmou que aumentos acima dos R$ 545 prejudicariam as contas públicas e comprometeriam os investimentos necessários ao aumento da oferta e combate da inflação.
“Crescimento dos salários acima do aumento da produtividade gera inflação e acaba corroendo o próprio poder de compra dos trabalhadores”, disse.
Aprovação
Na quarta-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou o mínimo a R$ 545 – valor defendido pelo governo. E derrubou emendas e propostas da oposição, que defendia R$ 600, e das centrais sindicais, que queriam, ao menos, R$ 560. Agora, a proposta do Executivo segue para o Senado.
Fonte: InfoMoney, 17/02/2011

Para comércio, novo salário mínimo estimula vendas; economista minimiza impacto

O salário mínimo a R$ 545, aprovado na quarta-feira (16) pela Câmara dos Deputados, é benéfico e deve injetar R$ 1,1 bilhão na economia todo mês, avalia a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
“Isto é significativo na elevação da capacidade de consumo das famílias de baixa renda”, afirmou em nota o presidente da federação, Abram Szajman. Para ele, a iniciativa privada pratica salários acima do piso aprovado pelo Congresso.
O reajuste deve aumentar em R$ 8,5 bilhões por ano o gasto público, gerando impactos nas contas da Previdência. Para Szajman, contudo, não se pode esquecer que o aumento do salário mínimo aumenta também a arrecadação e o consumo. “O valor arrecadado não cobre o valor gasto, mas o aquecimento da economia interna é um fator que precisa ser considerado”, avalia.
Efeito para as empresas
Szajman ainda destaca que o mínimo a R$ 545 gera impactos suaves na iniciativa privada. Considerando os 13 salários anuais para os cerca de 12 milhões de trabalhadores formais que recebem somente o mínimo, o montante a ser dispensado chega a R$ 5,5 bilhões. Mas, o valor representa apenas 0,65% do consumo das famílias.
O presidente da Fecomercio ainda critica a possível indexação automática do salário mínimo. “É impensável que o governo mantenha uma regra fixa para o reajuste do salário mínimo. A indexação de qualquer natureza é um resquício de uma era de inflação em descontrole”, afirma.
No geral, Szajman considerou positiva a aprovação do mínimo a R$ 545 pela Câmara dos Deputados. “A elevação do poder de compra, portanto, é positiva, já que não compromete o crescimento sustentável ou o controle das inflação no longo prazo”, completou.
Impacto não tão forteO coordenador da área de Economia Aplicada do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas), Armando Castelar Pinheiro, também acredita que o reajuste gera um impacto no poder de compra dos consumidores. Mas, para ele, esse impacto não é tão forte.
“O mínimo de R$ 545 essencialmente repõe a inflação passada, que é a regra acertada”, disse, de acordo com a Agência Brasil. “Tem um impacto no consumo no mês em que ele ocorre, mas esse impacto não é tão grande”, concluiu.
O reajuste também gera um impacto na inflação, explica o economista. Isso porque, segundo Castelar, parte do índice de inflação é formada por preços que refletem serviços indexados ao salário mínimo. “Mas, também [o impacto] não vai tender a ser tão grande assim e, num certo sentido, repõe perdas reais que ocorrem para trás”, avalia.
Em nota, o professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios Alcides Leite afirmou que aumentos acima dos R$ 545 prejudicariam as contas públicas e comprometeriam os investimentos necessários ao aumento da oferta e combate da inflação.
“Crescimento dos salários acima do aumento da produtividade gera inflação e acaba corroendo o próprio poder de compra dos trabalhadores”, disse.
Aprovação
Na quarta-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou o mínimo a R$ 545 – valor defendido pelo governo. E derrubou emendas e propostas da oposição, que defendia R$ 600, e das centrais sindicais, que queriam, ao menos, R$ 560. Agora, a proposta do Executivo segue para o Senado.
Fonte: InfoMoney, 17/02/2011

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