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O setor de construção civil tem enfrentado um ano cheio de obstáculo e que já reflete no resultado financeiro das empresas. E de acordo com analistas de mercado, o terceiro trimestre não deve reverter a tendência de queda vista no primeiro semestre do ano.
 
As empresas que iniciam neste mês a temporada de divulgação de resultados têm nas costas dados poucos animadores, motivado pela elevada carga tributária e a falta de trabalhadores qualificados. Mesmo assim, o último relatório “Sondagem Indústria da Construção”, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou uma leve recuperação do nível de atividade (que passou de 48,1 pontos para 49,2 pontos), mas que ainda continua abaixo dos 50 pontos.
 
Reflexo desse fraco desempenho será visto neste trimestre, segundo mostra um levantamento feito pelo BTG Pactual, que inclui dados pré-operacionais e estimativas de 12 empresas do setor (MRV, PDG, Cyrela, Gafisa, Rossi, Brookfield,Tecnisa, Even Eztec, Helbor, Direcional e JHSF). No período, o total de vendas deve somar 7.251 unidades, o que representa uma queda de 17% ante omesmo período do ano anterior, momento em que as vendas somaram 8.760.
 
Ainda segundo o levantamento feito pelo BTG, de janeiro a setembro, as construtoras atingiram, em média, 57% de suas metas definidas para o ano.
 
“A visão geral foi a de que a desaceleração das operações atingiu a maior parte das construtoras. Além disso, já se cogita dificuldade para cumprimento das metas de 2012”, completa Wesley Bernabé, analista do BB Investimento.
 
Diante desse cenário, Bernabé acredita que esse trimestre “não será de recuperação, contudo, deverá ficar em linha com o desempenho apresentado ao final do primeiro semestre”. O analista destaca que dúvidas recaem sobre as grandes incorporadoras que não divulgaram suas prévias operacionais, como PDG e Rossi.
 
“A primeira vem de um processo de reorganização da alta administração e a segunda de uma grande revisão das demonstrações de exercícios anteriores”, argumenta.
 
Compartilhando a opinião do BB Investimento, a equipe do BTG Pactual também não vê o terceiro trimestre com bons resultados. Entre as apostas estão uma redução de 93% no lucro líquido da PDG que deve atingir R$ 18,9 milhões. No mesmo sentido, a Rossi deve mostrar um lucro líquido perto de R$ 6,7 milhões, após ter visto no ano anterior o resultado chegar a R$ 96 milhões.
 
“Muitas empresas ainda estão lutando para melhorar suas margens e a geração de caixa após terem visto uma drástica redução em suas operações. Depois de um processo de revisão de todos os projetos, a maior parte das empresas estão encolhendo suas operações, por meio da redução dos volumes e estoques”, explica Marcello Milman, analista do BTG.
 
De acordo com a Sondagem do CNI, os empresários do setor de construção estão otimistas com uma melhora para os próximos seis meses. O indicador de expectativa do nível de atividade futuro aumentou pelo segundo mês consecutivo e passou de 57 pontos em setembro para 57,4 pontos em outubro.
 
A expectativa em relação aos novos empreendimentos e serviços também está mais otimista e ficou em 57,5 pontos.
 
Fonte: Brasil Econômico/ Rafael Palmeiras – 06/11/2012

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