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O INSC (Índice Nacional de Satisfação do Consumidor) registrou queda de um ponto percentual entre maio e junho deste ano, passando de 61,3% para 60%.

Divulgado nesta sexta-feira (8), ele é o primeiro e único indicador com informações totalmente levantadas na internet. Foi criado pelo professor pesquisador da ESPM e global chief digital officer da Rapp, Ricardo Pomeranz.

Destaque para setores de Informação
O INSC avalia quatro setores da economia, sendo que neste mês o destaque ficou com o de varejo – representado pelos supermercados e lojas de departamento –, que registrou aumento de 26,2 pontos percentuais, passando de 50,6%, em maio, para 76,8%, em junho.

Os três outros setores estudados pelo INSC apresentaram queda. A mais acentuada foi a do setor de informação, de 4,8 pontos percentuais, de 50,6% em maio para 45,8% em junho.

Já o setor financeiro, que analisa a percepção com os bancos, registrou ligeira queda, passando de 49,6% para 49,5% no mesmo período. O setor de bens de consumo também apresentaram leve redução, caindo de 69,4% para 69,2%.

Subsetores
Entre os subsetores, o destaque ficou com os supermercados, que obtiveram a maior variação negativa entre maio e junho, de 5,3 pontos percentuais. Segundo o diretor Nacional de Graduação da ESPM, Alexandre Gracioso, isso se deve às parcerias entre a indústria e alguns varejistas para lançamento exclusivo de produtos. Além disso, a queda dos preços pode ter sido favorável aos supermercados.

Já o subsetor de telecom também apresentou queda de 4,8 p.p. no mês passado. De acordo com Pomeranz, foi impactado pelos problemas que os consumidores enfrentaram com as falhas nos sinais das operadoras. “Esta é uma questão que vem se agravando na medida que as empresas de telefonia celular não têm realizado investimentos proporcionais ao crescimento de sua base de clientes”, afirmou.

O subsetor Personal Care, por sua vez, teve queda de 4,6 p.p. no índice de satisfação, passando de 88,8% em maio, para 84,3% no mês passado. Para Gracioso, a redução pode ser explicada pelas promoções dos produtos de Dia das Mães. O aumento de preço em junho, segundo ele, “pode diminuir a percepção do valor de um produto e também ampliar a expectativa em relação ao seu desempenho”.

Pomeranz também explica que o retorno da comunicação das marcas aos níveis anteriores ao Dia das Mães pode ter contribuido para a redução do índice de satisfação no sub setor Personal Care.

InfoMoney, 11/07/2011

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