O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou no domingo que uma maior receita fiscal seria necessária para reduzir o déficit do país, e sinalizou que vai se esforçar para acabar com buracos no sistema, como a isenção de impostos para gestores de capital privado e de fundos de hedge.
 
Obama, que ganhou a reeleição em novembro em grande parte por sua promessa de aumentar os impostos para os norte-americanos mais ricos, conseguiu aprovar um pacote legislativo no início do ano que elevou as taxas para quem ganha mais de US$ 400.000 por ano.
 
Em entrevista à CBS o presidente disse que os Estados Unidos poderiam reduzir o déficit e investir em educação sem aumentar as taxas novamente se adotarem cortes de gastos “inteligentes” que diminuam o desperdício do governo, remodelarem programas de saúde caros e fecharem brechas.
 
“Eu não acho que a questão agora é o aumento das taxas”, disse ele na entrevista, transmitida ao vivo antes do jogo do Super Bowl de futebol americano, na noite de domingo.
 
“Não há dúvida de que precisamos de receita adicional, aliada a reduções de gastos inteligentes, a fim de diminuir o déficit. E nós podemos fazer isso de forma gradual, de modo que não tenha um impacto enorme”, afirmou.
 
O presidente norte-americano indicou que vai tentar acabar com deduções que não estão disponíveis para todos os norte americanos, destacando a taxa de imposto paga por muitos gestores de fundos de participação, capital de risco e de propriedade.
 
Obama e muitos democratas têm criticado repetidamente as isenções fiscais vigentes nos EUA, classificando-as como injustas. Os benefícios fiscais foram a principal razão para a baixa taxa de imposto paga em 2012 pelo candidato republicano adversário de Obama, o ex-governador de Massachusetts e executivo de private equity Mitt Romney.
 
“Nós apenas queremos ter certeza de que todo o sistema é justo, que é transparente, e que estamos reduzindo o déficit de forma que não impeça o crescimento”, afirmou Obama.
 
Obama apelou aos Boy Scouts of America (corpo de escoteiros dos EUA) para que eliminem a proibição à participação de homossexuais, uma regra antiga e polêmica, que será submetida a votação nesta semana.
 
O presidente, que incluiu a defesa aos direitos dos homossexuais no seu discurso de posse para o segundo mandato, em janeiro, foi questionado sobre o tema durante à entrevista à CBS, e disse ser favorável ao fim da proibição.
 
“Minha atitude é de que… gays e lésbicas deveriam ter acesso e oportunidade da mesma forma que todos os demais, em todas as instituições e modos de vida”, afirmou.
 
Após críticas de ativistas e de homossexuais que foram escoteiros ou chefes da instituição, o conselho-executivo do escotismo norte-americano deve votar o fim da proibição amanhã, quando termina sua reunião de três dias. A proibição à participação de homossexuais havia sido reafirmada no ano passado.
 
Fonte: Brasil Econômico / Jeff Mason / Reuters – 05.02.13

Outras notícias

Gestores fogem de riscos e contêm aplicações na bolsa

Leia mais

Mais agilidade para captações

Leia mais

Mercado de fundos também disputa a nova classe média

Leia mais