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A redução em março da exigência de capital dos bancos para operações de crédito imobiliário, consignado e financiamento a grandes empresas impulsionou o índice de Basileia dos bancos médios. Em alguns casos, a melhora superou a alta de 0,64 ponto percentual do sistema financeiro.
 
O BMG, que possui forte atuação no segmento de crédito consignado, apresentou um índice de Basileia de 12,8%, 0,9 ponto superior ao percentual do quarto trimestre de 2012. Outro exemplo é o BicBanco, cujo índice avançou 0,9 ponto percentual, atingindo 16,68%. O aumento se deve às operações do banco a grandes empresas, esclarece Milto Bardini, diretor de relações com investidores do banco.
 
No Pine, em março, o índice de Basileia chegou a 17,1%, com uma melhora também de 0,9 ponto ante dezembro. O vice-presidente executivo de negócios do banco, Norberto Zaiet, explica que já houve um efeito positivo das mudanças, porque fornece crédito principalmente a grandes empresas.
 
Há bancos que até mesmo estão reavaliando sua estratégia em função da nova norma. É o caso do Banrisul. “Estudamos a possibilidade de ampliação dos prazos dos empréstimos consignados concedidos [a regra que entrou em vigor em março vale apenas para prazos superiores a 60 meses], bem como de aumento da carteira do segmento”, diz José Lourenzi, superintendente da unidade de gestão de riscos corporativos.
 
No Banrisul, o índice alcançou 20,4% em março, alta de 1,7 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2012. No entanto, o avanço se deve principalmente a uma captação externa realizada em janeiro. A contribuição da nova regra foi de apenas 0,23 ponto, sendo 0,15 ponto correspondente ao crédito consignado. “Operamos pouco no consignado com prazo superior a 60 meses”, diz Lourenzi.
 
Com a mudança, os bancos terão mais recursos para emprestar, afirma Sérgio Lulia Jacob, vice-presidente financeiro do banco ABC Brasil. O ABC ainda não apresentou o índice de Basileia calculado segundo as novas regras, que deve constar no balanço deste semestre. A expectativa dos executivos é de um ganho proporcionado pela carteira de grandes empresas.
 
Fonte: Valor Econômico / Karin Sato – 21.05.13

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