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Se a inadimplência em alta realmente segurar o efeito das medidas de estímulo ao consumo lançadas pelo governo nas últimas semanas, novas ações para estimular o setor automotivo já começam a ser ventiladas por executivos de bancos de montadoras.
“As medidas vieram num momento em que o balanço dos bancos degradou por culpa da inadimplência e podem não ser suficientes para atingir a meta do governo”, diz Nuno Zigue, diretor geral indicado (em aprovação pelo BC) do Banco PSA Finance, da Peugeot e Citroen.
Graças a essa maior timidez na hora de conceder crédito, Zigue acredita que o efeito das medidas seja menor que o esperado pelo governo, o que pode levar a novas ações de estímulo no curto prazo. “Seriam medidas fiscais”, diz, apontando o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos como uma estratégia de estímulo ao consumo que poderia ser repetida.
Décio Carbonari, do Banco Volkswagen, também acha que o governo vai monitorar a necessidade de mais estímulos. Novas iniciativas, porém, não devem ser tomadas ainda neste ano. Elas dependeriam, na visão dele, da queda na venda de veículos novos, o que não ocorreu em novembro.
Segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos novos no mês passado subiram 14,6% ante outubro. Por outro lado, a comparação com novembro de 2010 mostra queda de 2% nas vendas.
Por ora, Zigue, do Banco PSA, avalia que os problemas de inadimplência impedirão mais ousadia na oferta de crédito. A revisão das medidas macroprudenciais até estimularia os bancos a fazer ofertas mais agressivas, não fossem as dúvidas em relação à qualidade do tomador do crédito. “Não vale a pena atrair clientes que hoje estão dando dor de cabeça e que têm nos obrigado a aumentar as provisões.”
Carbonari, do Banco Volkswagen, acredita que esse receio deva se traduzir na manutenção de práticas de crédito mais conservadoras. As medidas não vão trazer de volta os financiamentos de 72 meses ou fazer o mercado abandonar a exigência de entrada. “Os bancos devem continuar a operar com prazo máximo de 60 meses e algum tipo de entrada”, diz.
Mesmo com a alta nas vendas de veículos, ele insiste que a inadimplência será o contrapeso das medidas de estímulo ao crédito. “A inadimplência vai reduzir a força do estímulo, mas acredito que não vá acabar totalmente com sua eficácia”, diz.
Fonte: Valor Econômico/Aline Lima e Felipe Marques – 05/12/2011

Se a inadimplência em alta realmente segurar o efeito das medidas de estímulo ao consumo lançadas pelo governo nas últimas semanas, novas ações para estimular o setor automotivo já começam a ser ventiladas por executivos de bancos de montadoras.
“As medidas vieram num momento em que o balanço dos bancos degradou por culpa da inadimplência e podem não ser suficientes para atingir a meta do governo”, diz Nuno Zigue, diretor geral indicado (em aprovação pelo BC) do Banco PSA Finance, da Peugeot e Citroen.
Graças a essa maior timidez na hora de conceder crédito, Zigue acredita que o efeito das medidas seja menor que o esperado pelo governo, o que pode levar a novas ações de estímulo no curto prazo. “Seriam medidas fiscais”, diz, apontando o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos como uma estratégia de estímulo ao consumo que poderia ser repetida.
Décio Carbonari, do Banco Volkswagen, também acha que o governo vai monitorar a necessidade de mais estímulos. Novas iniciativas, porém, não devem ser tomadas ainda neste ano. Elas dependeriam, na visão dele, da queda na venda de veículos novos, o que não ocorreu em novembro.
Segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos novos no mês passado subiram 14,6% ante outubro. Por outro lado, a comparação com novembro de 2010 mostra queda de 2% nas vendas.
Por ora, Zigue, do Banco PSA, avalia que os problemas de inadimplência impedirão mais ousadia na oferta de crédito. A revisão das medidas macroprudenciais até estimularia os bancos a fazer ofertas mais agressivas, não fossem as dúvidas em relação à qualidade do tomador do crédito. “Não vale a pena atrair clientes que hoje estão dando dor de cabeça e que têm nos obrigado a aumentar as provisões.”
Carbonari, do Banco Volkswagen, acredita que esse receio deva se traduzir na manutenção de práticas de crédito mais conservadoras. As medidas não vão trazer de volta os financiamentos de 72 meses ou fazer o mercado abandonar a exigência de entrada. “Os bancos devem continuar a operar com prazo máximo de 60 meses e algum tipo de entrada”, diz.
Mesmo com a alta nas vendas de veículos, ele insiste que a inadimplência será o contrapeso das medidas de estímulo ao crédito. “A inadimplência vai reduzir a força do estímulo, mas acredito que não vá acabar totalmente com sua eficácia”, diz.
Fonte: Valor Econômico/Aline Lima e Felipe Marques – 05/12/2011

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