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Os bancos centrais das maiores economias do mundo chegaram a um acordo preliminar de que instituições financeiras terão de manter um volume extra de capital em épocas de expansão de crédito para evitar bolhas e pagar pelos próprios pacotes de resgate caso quebrem. Mas, pressionado pelos grandes bancos, o comitê evitou dar um número de qual teria de ser esse “colchão” de proteção em cada instituição.

Ontem, o comitê sobre a Supervisão Bancária divulgou o rascunho do que espera ser o Acordo Basileia 3, estabelecendo as novas normas para o funcionamento dos bancos. O Comitê foi criado há mais de 30 anos. Mas, há dois anos, recebeu o mandato do G-20 para redesenhar o sistema financeiro internacional.

A meta é criar um sistema que evite que as instituições financeiras provoquem uma crise mundial caso voltem a quebrar. O pacote final será entregue para a aprovação do G-20 em novembro, na cúpula da Coreia do Sul.

Reunidos na Basileia nos últimos dois dias, reguladores de países como Brasil, EUA, França e China chegaram a um entendimento que cada banco comercial terá de elevar o volume de recursos de emergência à sua disposição. Mas, pressionados pelo setor privado, os reguladores optaram por não estipular o valor do fundo de emergência que cada banco deveria ter.

A ideia é que o “colchão” que cada banco teria de manter seria zero. Mas cresceria proporcionalmente à expansão de um boom de crédito. Caberia a reguladores nacionais e BCs estipular o valor do colchão de proteção que cada banco deveria manter, 12 meses antes. Outro fator que contaria nos cálculos é a taxa entre créditos disponíveis em uma economia e o PIB.

Fonte: O Estado de São Paulo / Jamil Chade – 17/07/2010

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