O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

 
O uso do chamado dinheiro de plástico tem crescido acentuadamente no país. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs), desde o primeiro trimestre de 2008 o faturamento dos cartões de crédito avançou 150%, enquanto o de débito cresceu 179%. Os brasileiros vêm perdendo o hábito de comprar com cheques e têm adotado a conveniência deste meio eletrônico  mais seguro, também, para o varejista.
 
No primeiro trimestre deste ano, as compras com cartões de crédito e débito movimentaram R$ 189,43 bilhões, alta de 16,9% em relação ao mesmo período de 2012. Segundo a Abecs, o crescimento está associado à contínua substituição de meios de pagamento por parte dos consumidores e ao acesso de novos nichos de comércio e serviços aos cartões.
 
O presidente da associação, Marcelo Noronha, diz que o Brasil tem uma das mais avançadas e seguras plataformas de cartões do mundo. O “chip”, por exemplo, ainda é raro nos Estados Unidos. Além disso, mais estabelecimentos estão usando cartão até os não tradicionais, como consultórios de médicos e dentistas. Ele cita um dado do Banco Central: de 2006 a 2012, houve crescimento de mais de 100% dos equipamentos instalados, de 1,603 milhão para 3,972 milhões. No mesmo período, o uso de cheques recuou 35%.
 
Além da substituição de meios de pagamento e da ascensão social registrada no país, o avanço da tecnologia e da internet banda larga ajudam a embalar as vendas via comércio eletrônico. Em 2012 o cartão de crédito foi responsável por cerca de 74% das vendas do varejo “on-line”, segundo pesquisa do e-Bit.
 
Ao todo, os três primeiros meses do ano registraram 2,13 bilhões de transações com cartões, 14% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Quando avaliada apenas o cartão de crédito, o valor de faturamento foi de R$ 123,6 bilhões, o que representa um crescimento de 14,8% em relação ao primeiro trimestre de 2012. Esse instrumento foi responsável por 1,05 bilhão de transações no período, aumento de 12,6%.
 
Segundo Renato Meirelles, especialista em Mercados Emergentes do Data Popular, há maior participação dos estratos de menor renda nos cartões de crédito. Pesquisa do instituto com 2.006 pessoas, em 53 cidades, com margem de erro de 2,19%, realizada em fevereiro e março deste ano, indica que 25,6 milhões de cartões, ou 14% dos 183,6 milhões no país, estavam em mãos da classe C.
 
Já é uma realidade as pessoas terem mais de um cartão, para organizar datas de vencimento e compor renda, diz Meirelles. E a tendência é de crescimento, pois ainda há 55 milhões de brasileiros que não possuem conta bancária. Ou por não terem acesso, ou por estarem com nome sujo, estas pessoas recorrem a amigos quando querem fazer uma compra.
 
O segmento de alta renda também não para de se expandir em termos de sofisticação. O cartão American Express a cada sei meses revisa a utilização dos benefícios. Investiu em serviços internacionais como programas especiais de hotéis e restaurantes, que proporcionam diferenciais exclusivos em mais de 800 estabelecimentos e 55 países ao redor do mundo.
 
O cartão Visa destinado para a altíssima renda é o Infinite. Entre os benefícios, destacam-se o Visa Concierge – assistente pessoal disponível em qualquer lugar, a qualquer hora, que toma conta de compromissos, como fazer reservas em restaurantes, comprar ingressos para espetáculos, dentre outros; o Visa Luxury Hotel Collection, uma seleção dos melhores hotéis e resorts do mundo com privilégios como “upgrade” automático de quarto, status de hóspede VIP, café da manhã continental, e a presença garantida no Visa Infinite Experience, eventos em que os “top spenders” são convidados a participar de uma experiência única, como por exemplo, um concerto com João Carlos Martins.
 
Na Mastercard, o cartão Black é reservado para a altíssima renda. Entre as facilidades, estão o serviço de Concierge, que oferece assistência pessoal, incluindo reservas de restaurantes, viagens, hotéis e entretenimento. Há ainda a prerrogativa do acesso a salas VIP de aeroportos com “priority pass”, em mais de 600 salas nos principais aeroportos em cem países.
 
Fonte: Valor Econômico / Márcia Pinheiro –  29.10.13

Outras notícias

Só cinco bancos se beneficiam do novo compulsório

Leia mais

Regulamentação do cadastro positivo pode sair neste mês

Leia mais

Cresce uso de seguro contra calote de banco

Leia mais