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Grandes bancos já possuem sistemas internos para transformar documento físico em eletrônico. Próxima etapa, que depende de prazo a ser estipulado pela Febraban, é fazer a transmissão das informações eletronicamente.

Os bancos brasileiros já começam a fazer internamente a captura dos cheques por imagem e se preparam para que a transmissão desses documentos a outras instituições financeiras seja feita integralmente de forma eletrônica. 

A redução no tempo desse transporte, feito fisicamente, poderá contribuir para a redução dos prazos de compensação de cheques, que hoje chegam a quatro dias.

“É possível pensarmos em um padrão único. Hoje esses prazos variam de acordo com os valores e as praças”, diz o vice-presidente do Banco do Brasil (BB), José Luís Salinas. 

A expectativa é de que a partir de setembro os bancos comecem a fazer a transmissão por imagem desses documentos.

Na fase de transição entre os dois sistemas, será feito também o transporte físico do cheque até a câmara de compensação, que está sob responsabilidade do BB.

Após essa fase de adaptação, o transporte físico será abolido. “Esperamos que até meados de 2011 tenhamos grande avanço nesse sistema”, afirma Salinas.

É a partir desse avanço que o Banco Central (BC) poderá ajustar a regulação e permitir que os prazos de compensação de cheques sejam reduzidos, segundo explicou o executivo.

Para isso, os correspondentes bancários também terão que ser incluídos nesse sistema, já que alguns aceitam depósitos.

Outro benefício, dessa vez para os bancos, do fim do transporte físico dos cheques é a redução dos custos, que em média deve ser de 50%.

“Além de um menor gasto, evita também o extravio, perda e roubo do documento”, afirmou Salinas.

No Bradesco, a expectativa é que os custos com transporte de cheques sejam praticamente eliminados, segundo o vice-presidente Laércio Albino Cezar.

“O processo de transporte é muito custoso”, diz. A expectativa é que a economia no banco fique entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões.

Embora a transmissão por imagens deva começar apenas em setembro, os bancos já investem nesses sistemas há alguns anos.

No Bradesco, desde 2008 os clientes já podem acessar pela internet os documentos compensados.

BB e Santander também têm o mesmo serviço. O HSBC é outro banco que já tem a captura por imagens.

As empresas de tecnologia também se preparam para melhorar o suporte aos bancos.

O diretor comercial da M2Sys e Veros, Gian Franco Nercolini, espera que o número de documentos processados pela empresa, que hoje é de 150 milhões, tenha um incremento de 200% até o final de 2011 e com isso o faturamento da empresa chegue a R$ 350 milhões, expansão de 150%.

Fonte: Brasil Econômico -16/06/2010 

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