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O volume do crédito pode crescer “um pouco” acima dos 15% projetados para este ano pelo Banco Central (BC). A afirmação é do chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.
 
A cada três meses, o BC revisa as projeções para o crédito. A próxima revisão será feita em setembro. “O ritmo em que vem evoluindo sinaliza que pode ser um pouquinho mais que isso [15% de previsão de expansão]”, diz.
 
Em julho, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,184 trilhões, com alta de 0,7% em relação a junho e de 17,7% em 12 meses. No ano, o crescimento foi 7,6%.
 
Maciel lembrou que, em julho do ano passado, a expansão do crédito no ano era 8,8%. “Nessa época, estava crescendo 8,8% e fechamos com 19%. Este ano, temos 7,6%. Então, isso dá uma ideia de que vamos crescer menos que 19%, mas talvez os 15% sejam conservadores’, acrescentou.
 
Os bancos públicos têm puxado a expansão do crédito. No ano, até julho, a expansão do crédito dos bancos públicos ficou em 12,3%, enquanto dos privados nacionais ficou em 3,4% e os estrangeiros, 5,2%.
 
“A expansão do crédito foi mais expressiva no crédito direcionado [operações com taxas de juros ou recursos preestabelecidos por normas governamentais], sustentada pelo desempenho favorável do crédito habitacional e das operações do BNDES”, diz o relatório.
 
Em julho, o volume de crédito representou 50,7% do Produto Interno Bruto (PIB), todas as riquezas produzidas pelo país – resultado estável na comparação com junho. Em julho do ano passado, o volume era 46,1% do PIB.
 
Segundo Maciel, uma das explicações para o maior ritmo do crédito dos bancos públicos é o financiamento imobiliário. “O crédito imobiliário é uma modalidade que tem ritmo de crescimento mais forte. A Caixa tem a participação mais expressiva.”
 
A Caixa é responsável por mais de 70% do crédito imobiliário no país. “Há também expansão significativa do crédito consignado. O Banco do Brasil tem participação importante no crédito consignado”, acrescenta Maciel.
 
Fonte: Brasil Econômico – 31/08/2012

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