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A busca por crédito pela micro e pequena empresa nunca foi tarefa das mais fáceis. A necessidade de garantias e a falta de um plano de negócios adequado são dois dos gargalos apontados por especialistas do setor. Por isso mesmo, algumas instituições financeiras garantem apoio aos clientes.
 
“Informação é fundamental para agilizar o contrato”, afirma o diretor do Departamento de Varejo do Bradesco, Aurélio Guido Pagani. Assim, em algumas regiões, os próprios gerentes do banco são instruídos a assessorar esses clientes. Como exemplo, em Limeira, onde há grande concentração de empresas que operam com pedras semipreciosas, o gerente local se concentra em orientar o empresário na alavancagem de seu negócio. O Bradesco coloca, além do suporte da rede Bradesco, especialistas do Sebrae, que treinam em gestão financeira e estratégia de negócios esses empresários.
 
Na carteira de empréstimos às PMEs, o Santander trabalha com recursos do banco de fomento com linhas Finame e capital de giro, embora não opere com o Cartão BNDES.O segmento de pequenas e médias empresas é o que mais cresce no banco. Ocorreu tanto no terceiro trimestre deste ano, com alta de 3,6%, como em 12 meses encerrados em setembro passado, com expansão de 19,5%. “Este desempenho decorre do aumento da carteira de capital de giro e, também, pela contribuição do negócio no sentido de proporcionar maior relacionamento e oferta de valor aos clientes do segmento de PMEs”, afirma Cristiane Nogueira, superintendente executiva de produtos para PME do Santander.
 
O princípio de trabalho do banco é tratar cada empresa de acordo com suas particularidade visando atendimento diferenciado. “Não existe operação standard de limite de crédito. Cada empresa é avaliada com base em seu faturamento e balanço aprovado. O limite pré-aprovado é condizente com a empresa, lhe são exigidas garantias e cruzamos dados do setor na economia e, no caso do comércio, observamos a antecipação de recebíveis. Somente assim visualizamos o modelo de cliente específico”, informa Cristiane Nogueira. Entre os problemas mais comuns, na hora do pleito do crédito, estão erros como desconhecimento de fluxo de caixa, vendas, preço final. Para sanar o problema, além dos gerentes, o banco oferece em seu site, Santander Empreendedor, especialistas do Insper, Sebrae e Endeavor, que orientam os empresários em seus pontos fracos e contribuem para agilizar a liberação do crédito.
 
Cartão BNDES
Boa parte dos recursos repassados pelas instituições financeiras são linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os produtos que têm ganhado mais espaço nesse segmento — com faturamento de até R$ 90 milhões — está o Cartão BNDES. O volume de recursos repassados por esse meio cresceu 30% em 2012 em comparação a 2011, informa Ricardo Albano, chefe de operações de internet do banco de fomento. Foram contabilizadas até novembro de 2012 mais de 700 mil transações e R$ 9,6 bilhões em financiamentos contratados via agentes financeiros. Em 2011, foram financiados R$ 7,5 bilhões. “Isso representa 70% das operações totais do banco”, diz. A expectativa para 2013 é de expansão da demanda pelo cartão, acima do índice previsto para o PIB, na faixa de 3,5% a 4%. Há cinco grandes bancos de varejo no âmbito nacional que operam com este produto: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Banrisul. Albano afirma que essas instituições estão capacitadas a orientar empresários a elaborar adequadamente suas propostas, apontando falhas em documentação como balanços, fluxo de caixa, vendas, lucro e tributação.
 
Fonte: Brasil Econômico / Rui Veiga – 18/12/12

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