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As pequenas empresas estão com espaço reduzido nos bancos para ter acesso a crédito. O saldo das operações de até R$ 100 mil registrou avanço de 8,9% até agosto deste ano, para R$ 168,923 bilhões, de acordo com dados do Banco Central. Na faixa de empréstimos entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões, o crescimento foi de 13,5% ante agosto de 2011. Já em valores acima de R$ 10 milhões a expansão foi de 20,8%.
 
O avanço dessas operações de valor maior é explicado por especialistas pela maior demanda de médias e grandes empresas por crédito e pela preferência das próprias instituições financeiras por este segmento, que possui menor risco de inadimplência. “As médias e grandes empresas vieram para o mercado bancário doméstico e a corda estoura para o lado mais fraco [micro e pequenas companhias – MPEs]”, explica Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian.
 
Neste segmento, a diferença entre bancos públicos e privados também fica clara. No Banco do Brasil, a carteira para micro e pequenas empresas avançou 28,4% ao fim de setembro. No Itaú Unibanco, o avanço na categoria que inclui as médias empresas foi de 1,1% em um ano. O Bradesco e o Santander acumularam avanço em suas carteiras para pequenas empresas de 13,3% e de 19,5%.
 
Esta falta de crédito não é o único problema enfrentado pelas pequenas empresas. A alta recente do dólar, de cerca de R$ 2,00 para R$ 2,10, começa a causar perdas contábeis. “Já fomos procurados por pequenas empresas para explicar o hedge [proteção em derivativo financeiro] em seus balanços contábeis. Em algumas empresas os hedges vão dar prejuízo com o dólar a R$ 2,10 pois as vendas ainda não foram realizadas”, afirmou o sócio da Ernst & Young Terco, Eduardo Perdigão.
 
Fonte: DCI/ Marcelle Gutierrez/ Ernani Fagundes – 27/11/2012

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