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O Banco Fibra apostou no financiamento ao varejo e já começa a colher os resultados. Nos primeiros três meses do ano, a instituição apresentou um lucro de R$ 29 milhões, valor 26% superior ao registrado em igual período de 2009. Uma atuação mais intensa nas operações destinadas a pessoas físicas também foi possível, em função da melhora no ambiente de captações por parte dos bancos de médio porte, que permitiu o alongamento dos prazos.

A instituição é presidida por Antonio Lima Neto, que espera a continuidade dos resultados por conta do varejo. “Estamos diversificando e com maior retorno porque as margens no varejo são maiores”, explica

A carteira de crédito total do banco chegou a R$ 6,4 bilhões em março, um crescimento de 66% em 12 meses. As operações destinadas a empresas são as mais representativas, somando R$ 4,393 bilhões (expansão de 41%),mas é no varejo que ocorreu o maior crescimento. Os empréstimos concedidos nesse segmento chegaram a R$ 1,778 bilhão, avanço de 257%. Mesmo excluindo as carteiras da Paulicred e Sofcred, o crescimento foi expressivo, de 128%. O Fibra conta ainda com R$ 242 milhões em aquisição de crédito.

Para crescer no varejo, o Fibra tem utilizado as aquisições de financeiras. Em setembro de 2009, foi a Paulicredi, especializada no financiamento de veículos usados. Em março, foi a vez da Sofcred, que atua com crédito para a compra de carros com, em média, quatro anos.

Embora ainda sem o efeito das operações da Sofcred, o aumento da carteira de varejo já contribui para elevar a rentabilidade do banco, que passou de 12,6% em março de 2009 para 15,4% no mesmo mês deste ano. A expectativa é de que até dezembro o retorno sobre o patrimônio supere os 18%.

Com economia aquecida, o banco espera que a carteira de crédito ultrapasse os R$ 8 bilhões em 2010. A expectativa era uma evolução de cerca de 45%, mas antes da incorporação da Sofcred. A fatia do varejo no total de empréstimos também crescerá. Ao final de março, essas operações respondiam por 27,7% do total. Em cerca de três anos, o banco espera ter metade de suas operações de crédito com o segmento de empresas e os outros 50% com o varejo. “Estamos caminhando para uma geração de crédito de R$ 250 milhões aomês no varejo”, diz Lima Neto. Em março, era de R$ 200 milhões.

Na estratégia de crescimento, o objetivo é ampliar a atuação geográfica e expandir o crédito, para empresas, nas operações de até 5 milhões. Já no varejo, a expansão se dará de forma orgânica, mas não estão descartadas novas aquisições.

Captação

O crescimento das operações de crédito foi possível devido a um cenário positivo de captações, que em março somavam R$ 6,632 bilhões, um avanço de 38% em 12 meses. Em DPGES (Depósito a Prazo com Garantia Especial), o Fibra possui R$ 711,732 milhões e, embora esse instrumento tenha um custo adicional de 1% sobre o valor emitido, Lima Neto considera que é uma opção boa para diversificar as opções de captação. “É um instrumento adequado para a maior parte das operações de varejo”, diz.

Lima Neto conta ainda que, no início do ano, a instituição voltou a conversar com bancos de investimento para tratar da abertura de capital. No entanto, com a volta da forte turbulência aos mercados, decidiu novamente esperar uma nova oportunidade para fazer o IPO (oferta inicial de ações).

Fonte: Brasil Econômico/Ana Paula Ribeiro -20/05/2010

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