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A tecnologia está alterando a face dos meios de pagamentos eletrônicos e forçando uma revisão dos modelos de negócios. O impacto atinge todos os elos da cadeia, que inclui as bandeiras, os bancos emissores, os adquirentes, fabricantes de equipamentos, varejo e consumidores.
 
“Todas as novas tecnologias são bem-vindas e podem gerar benefício para o lojista e o consumidor. Mas o plástico é um device, assim como o celular e a biometria, que são a ponta de um iceberg de uma indústria que cresce 20% ao ano e vai movimentar quase R$ 900 bilhões. Não chegamos a esse tamanho à toa”, afirma Marcelo Noronha, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
 
De olho nesse mercado, o Banco Central promoveu, em conjunto com o Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um marco regulatório visando ampliar a competição na oferta de serviços de pagamento, propício à implementação das inovações em pagamentos socialmente mais eficientes e seguros. O normativo, lançado como a Medida Provisória nº 615, editada em maio de 2013, foi transformado na Lei 12.865.
 
“A partir de agora, além dos bancos, que já eram regulados pelo BC, passam a ser autorizados, fiscalizados e controlados todos os elos da cadeia, agora denominados instituições de pagamento”, diz Noronha.
 
Ernesto Haikewitsch, diretor de marketing da Gemalto, fabricante de cartões, observa que a segurança é fundamental nos meios de pagamentos eletrônicos, que vêm evoluindo do cartão com tarja magnética, chip, tecnologia sem contato NFC (Near Field Comunication) e cartões com interface dupla dotados de chip e antena. No Rio de Janeiro, a empresa testa, de forma pioneira com a RioCard, Motorola Mobility e as quatro operadoras móveis, um sistema para pagamento de passagens de transporte público – ônibus, trens e barcas – por meio de smartphones embarcado com NFC.
 
As inovações surgem também por parte de bancos como o Bradesco, que foi o primeiro a disponibilizar o acesso aos serviços bancários pelo Facebook. O F.Banking conta com 115 mil usuários ativos que já realizaram 1 milhão de transações. “E estamos implementando a opção de se colher depósitos em cheque pelo celular a partir da captura da imagem”, diz Domingos de Abreu, vice-presidente do Bradesco.
 
O Itaú Unibanco criou o Itaú QR Card, um aplicativo desenvolvido em parceria com a MasterCard para pagamento de compras com celular por meio do escaneamento do QR Code, um tipo específico de código de barras. Já o Itaú Mobile Card permite o pagamento de compras via celular, cadastrando o número do cartão no aplicativo para efetuar a transação de forma remota ou presencial. O banco também oferece pagamento via NFC, em parceria com a Redecard, TIM, Mastercard e Gemalto. (CN)
 
Fonte: Valor Econômico / CN -29.10.13

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