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O presidente do Bradesco, Luis Carlos Trabuco Cappi, afirmou que a aposta do banco na ampliação da rede de atendimento, com mais de mil agências inauguradas no ano passado, começam a fazer diferença.
 
“Nos preparamos para uma década em que o Brasil vai mudar de patamar no que diz respeito a seus principais indicadores sociais”, afirmou o presidente da instituição ontem, durante apresentação a analistas em reunião promovida pela Apimec-SP.
 
Trabuco minimizou o avanço dos bancos públicos nos últimos anos, afirmando que a desaceleração econômica não arrefeceu os ânimos dos concorrentes do sistema financeiro. “O próximo ciclo de crescimento de crédito terá a volta dos competidores privados que com certeza irão ganhar mercado.”
 
Esse ganho, ao que depender do Bradesco, será apenas no mercado local. “É importante temos algumas agências no exterior, mas a questão de competir no varejo no exterior não está nos planos”, disse o presidente do Conselho, Lázaro Brandão.
 
De acordo com Trabuco Cappi, o banco se preparou e se segmentou para atender clientes em todo o país e estará pronto para atender tanto as demandas de consumo quanto as de investimento nos próximos anos.
 
A segmentação a que Trabuco se refere é entre os diversos tipos de atendimento prestado pelo banco (varejo, private banking — para clientes de alta renda—e empresas) como também a seguradora. “A política de segmentação faz o banco ter mais do que um diferencial competitivo, mas uma vantagem competitiva em relação aos nossos concorrentes.”
 
Apesar dos investimentos para manter esse modelo, o Bradesco trabalha para chegar, até 2014, com o índice de eficiência em 39% – em junho era de 42,4%. Esse indicador mostra a relação entre despesas e receitas de um banco—e quanto menor, melhor.
 
Além do crédito, outro importante pilar do crescimento do Bradesco continua a ser a seguradora, que responde por cerca de 30% do lucro do grupo. E a diversificação continuará na instituição porque ainda há potencial de conquista de novos clientes.
 
O presidente da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antônio Rossi, afirmou que apenas 30% dos clientes pessoas físicas do banco e 27% das empresas que são correntistas possuem algum produto da seguradora. “Temos espaço para crescer o equivalente a mais de três seguradoras”, afirmou, também durante sua apresentação na reunião promovida ontem pela Apimec-SP.
 
No caso de seguros de veículos e ramos elementares, por exemplo, os índices são ainda piores. “A sociedade brasileiras ainda conhece muito pouco os produtos de seguro”, diz.
 
Tanto em relação ao crescimento dos negócios da seguradora como do banco, a instituição acredita que está preparada. O índice de alavancagem do Bradesco era de 14,7% em junho, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central. Caso o banco faça todas os ajustes de Basileia 3 de uma só vez, o índice cairia para 12,6%, segundo simulação feita pela instituição.
 
Trabuco lembra que nos últimos 12 meses a estratégia do banco permitiu que os ativos aumentassem R$ 141 bilhões, sendo R$ 46 bilhões só em crédito. “O mercado reconheceu o nosso esforço de crescimento e o projeto da organização”, disse.
 
No ano, as ações do Bradesco acumulam valorização de 12,6%, acima do registrado por Itaú, Banco do Brasil e Santander, que foi de 0,91%, 5,58% e 2,74%, respectivamente.
 
Fonte: Brasil Econômico/ Ana Paula Ribeiro – 29/08/2012

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