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As medidas anunciadas pelo governo no final do ano passado, que visam conter o ritmo do consumo e a concessão de crédito, não devem comprometer a expectativa de compras das classes C e D no Brasil ao longo de 2011. A análise é da presidente do Magazina Luiza, Luiza Helena Trajano, que foi a palestrante da primeira Reunião do Conselho Consultivo do World Trade Center – SP de 2011, na última quinta-feira (31).
“Notamos que o nível de endividamento não vem aumentando, e o consumo continua em um ritmo estável, o que contribui para um cenário positivo para o varejo neste ano”, afirmou a empresária.
A avaliação de Luiza é que as ações do governo devem comprometer, em um primeiro momento, gastos com bens de maior valor, como imóveis e veículos, refletindo de forma pouco expressiva na compra de eletrodomésticos e eletrônicos.
Novo perfil
Em sua exposição, a empresária destacou que a receita de sucesso do grupo varejista, que hoje tem mais de 21 milhões de clientes pelo Brasil, passa pela busca simultânea de velocidade, qualidade e rentabilidade. A avaliação da empresária é que as mudanças sociais e tecnológicas formaram um consumidor mais exigente, e que deseja ter as coisas de forma mais veloz.
“O problema é que somos criados sob a lógica do ‘a pressa é inimiga da perfeição’. Numa empresa de varejo é necessário pensar tudo junto, não podemos nos dar ao direito de fazer nada devagar, e não podemos perder de vista a necessidade de manter a rentabilidade associada ao bom atendimento”, opinou.
Aos empresários que acompanharam sua exposição, Luiza fez questão de desmitificar alguns esteriótipos que envolvem as classes C e D, que representam cada vez maior volume de compras no varejo. “Eles são muito perspicazes, têm suas próprias necessidades e são bastante exigentes, não só quanto à qualidade, mas com relação ao atendimento também”
A executiva destacou, também, inciativas como a criação do cartão ouro, que privilegia clientes que compram de forma recorrente na rede. Esses consumidores especiais têm até programação especial, o dia do ouro, com confraternização, ofertas diferenciadas e condições de pagamento exclusivas. “Já é nosso segundo melhor dia de vendas após a liquidação fantástica (quando a rede abre suas portas mais cedo com liquidações especiais)”.
Particularidades
A empresária ressaltou que outro trunfo da rede de lojas é respeitar a cultura dos consumidores onde ela está se inserindo. Atualmente, há lojas do Magazine Luiza em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Passei meses no Rio Grande do Sul quando compramos a rede de lojas da Arno, para entender as peculiaridades do estado. Lá, a cultura local é muito valorizada, todos conhecem o hino do seu estado até mais que o nacional. Antes de trabalharmos a nossa marca, tivemos que compreender tudo que cercava a comunicação local e os hábitos dos gaúchos”, contou.
No ano passado, a aquisição foi da rede de varejo nordestina Lojas Maia. “O nordeste é um mercado fascinante”, exaltou Luiza. “Chegamos com uma proposta diferente no segmento no varejo em uma região que está em pleno desenvolvimento econômico e transformação social”, destaca.
Fonte: InfoMOney, 01/04/2011

Luiza Trajano: ações do governo não devem conter consumo das Classes C e D
As medidas anunciadas pelo governo no final do ano passado, que visam conter o ritmo do consumo e a concessão de crédito, não devem comprometer a expectativa de compras das classes C e D no Brasil ao longo de 2011. A análise é da presidente do Magazina Luiza, Luiza Helena Trajano, que foi a palestrante da primeira Reunião do Conselho Consultivo do World Trade Center – SP de 2011, na última quinta-feira (31).
“Notamos que o nível de endividamento não vem aumentando, e o consumo continua em um ritmo estável, o que contribui para um cenário positivo para o varejo neste ano”, afirmou a empresária.
A avaliação de Luiza é que as ações do governo devem comprometer, em um primeiro momento, gastos com bens de maior valor, como imóveis e veículos, refletindo de forma pouco expressiva na compra de eletrodomésticos e eletrônicos.
Novo perfilEm sua exposição, a empresária destacou que a receita de sucesso do grupo varejista, que hoje tem mais de 21 milhões de clientes pelo Brasil, passa pela busca simultânea de velocidade, qualidade e rentabilidade. A avaliação da empresária é que as mudanças sociais e tecnológicas formaram um consumidor mais exigente, e que deseja ter as coisas de forma mais veloz.
“O problema é que somos criados sob a lógica do ‘a pressa é inimiga da perfeição’. Numa empresa de varejo é necessário pensar tudo junto, não podemos nos dar ao direito de fazer nada devagar, e não podemos perder de vista a necessidade de manter a rentabilidade associada ao bom atendimento”, opinou.
Aos empresários que acompanharam sua exposição, Luiza fez questão de desmitificar alguns esteriótipos que envolvem as classes C e D, que representam cada vez maior volume de compras no varejo. “Eles são muito perspicazes, têm suas próprias necessidades e são bastante exigentes, não só quanto à qualidade, mas com relação ao atendimento também”
A executiva destacou, também, inciativas como a criação do cartão ouro, que privilegia clientes que compram de forma recorrente na rede. Esses consumidores especiais têm até programação especial, o dia do ouro, com confraternização, ofertas diferenciadas e condições de pagamento exclusivas. “Já é nosso segundo melhor dia de vendas após a liquidação fantástica (quando a rede abre suas portas mais cedo com liquidações especiais)”.
ParticularidadesA empresária ressaltou que outro trunfo da rede de lojas é respeitar a cultura dos consumidores onde ela está se inserindo. Atualmente, há lojas do Magazine Luiza em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Passei meses no Rio Grande do Sul quando compramos a rede de lojas da Arno, para entender as peculiaridades do estado. Lá, a cultura local é muito valorizada, todos conhecem o hino do seu estado até mais que o nacional. Antes de trabalharmos a nossa marca, tivemos que compreender tudo que cercava a comunicação local e os hábitos dos gaúchos”, contou.
No ano passado, a aquisição foi da rede de varejo nordestina Lojas Maia. “O nordeste é um mercado fascinante”, exaltou Luiza. “Chegamos com uma proposta diferente no segmento no varejo em uma região que está em pleno desenvolvimento econômico e transformação social”, destaca.
Fonte: InfoMOney, 01/04/2011

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