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Em um discurso para executivos americanos em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou ser um defensor do livre mercado e rejeitou as acusações de que é um socialista. Não muito longe dali, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse em depoimento no Congresso que não pretende elevar novamente a taxa de juros.

“Diferentemente do que dizem alguns dos meus críticos e editoriais de alguns jornais, sou um defensor radical do livre mercado”, disse Obama, em uma clara resposta aos que classificam as ações de seu governo na economia como estatizantes devido ao crescimento nos gastos com o programa de estímulos, além de impostos mais elevados.Segundo o presidente, os americanos chegaram a um ponto na política em que “esforços para atualizar regulamentações ou fazer investimentos básicos no futuro passaram a ser recebidos como aumento do governo ou até mesmo socialismo”. Na avaliação do líder americano, os EUA precisam de uma economia que tome menos emprestado e produza mais. ”Precisamos gerar mais empregos aqui no país e vender mais produtos ao exterior”, disse. No Congresso, na apresentação do seu relatório semestral sobre a situação da economia, Bernanke afirmou que as taxas de juros devem permanecer baixas por um longo período, mas que, em algum momento, a política monetária será endurecida. Na semana passada, pela primeira vez desde a eclosão da crise em setembro de 2008, a taxa de juros foi elevada pelo Fed, em 0,25 ponto. Em comunicado lido no início de seu depoimento, Bernanke afirmou que, ”embora a taxa deva permanecer excepcionalmente baixa por um longo período, enquanto a expansão (da economia)se consolida, o Fed, em algum momento, precisará endurecer as condições monetárias para evitar pressões inflacionárias”.Segundo Bernanke, o mais provável é que o crédito dos EUA não seja rebaixado pelas agências de risco, mas ele afirmou que o Congresso e a Casa Branca precisam apresentar um plano mostrando como o déficit será reduzido. Caso contrário, afirmou, os juros precisarão ser elevados antes do prazo estabelecido e o dólar corre o risco de se enfraquecer.O presidente do Fed disse ainda que, apesar da melhora nas condições da economia americana, “o mercado de trabalho ainda está enfraquecido”. Bernanke também expressou preocupação com a bolha no mercado imobiliário comercial. “Este é o principal problema de crédito que temos”, disse.Para completar, Bernanke admitiu fazer algumas concessões que tendem a reduzir a independência do Fed, ao afirmar que apoiará uma legislação que venha as ser elaborada para divulgar os nomes das companhias que usarem programas especiais do Fed.Fonte: O Estado de S.Paulo/Gustavo Chacra – 25/02/10

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