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Com a aprovação do Cadastro Positivo, a taxa de inadimplência deve cair pela metade, afirmou o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro. Sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o cadastro dos bons pagadores tem o objetivo de dar melhores condições de crédito aos consumidores que pagam suas contas em dia.

A ideia é que o cadastro contemple o histórico de adimplemento dos consumidores e, com isso, estimule o pagamento das contas sem atrasos e a queda da inadimplência, que em abril alcançou o maior nível do ano, em 6,1%, de acordo com dados do Banco Central. “Nossa expectativa é que essa taxa se reduza em 50%. Pode ser que isso aconteça em um ano”, afirma Loureiro.

Embora o executivo não considere a taxa atual de inadimplência tão elevada, na comparação com períodos anteriores da história do País, frente a outros países, ela ainda é alta. “Na Coréia do Sul, por exemplo, a taxa chega a 1%. E nos Estados Unidos não passa de 4,5%”, compara.

Com o cadastro, a concorrência entre as empresas vai ser cada vez mais acirrada. E quem ganha é o consumidor. “A queda na inadimplência é o que vai dar condições para que as empresas reduzam o preço na ponta”, considera o executivo. “A experiência internacional nos mostra isso: as empresas vão explorar melhores condições”.

Bom negócio – para empresas e consumidores
Para as empresas, o cadastro positivo é uma oportunidade de as empresas fecharem negócios com base em informações claras e concretas. “Hoje, os negócios são feitos às cegas. As empresas assumem riscos demasiados”, afirma Loureiro.

Para trabalhar com a nova ferramenta, as empresas precisam se preparar – o que, na avaliação do executivo, já vinha sendo feito. “Elas estão preparadas para utilizar o cadastro e, em médio prazo, em quatro ou seis meses, elas já poderão tirar proveito disso”, ressalta Loureiro.

Os consumidores também se beneficiarão com a medida. Com o cadastro, os bons pagadores conseguirão boas condições de crédito, simplesmente porque mantiveram as contas em dia. “O principal benefício é a oportunidade de o consumidor usar o seu bom comportamento ao seu próprio favor”.

Para que isso ocorra, no entanto, é preciso sanar alguns entraves, como a desconfiança de muitos brasileiros em conceder aos bancos de dados suas informações de crédito. “É possível fazer as pessoas entenderem que o cadastro é algo positivo. É dar tempo ao tempo”.

Modelo “excelente”
O presidente da Serasa Experian aprovou o modelo do cadastro sancionado. “Ideal não existe. Mas acho que é excelente”, afirma Loureiro. O cadastro positivo da Serasa já está em operação. “Nosso trabalho agora é de execução e de ir ao encontro das empresas. A Serasa agora é positiva”.

InfoMoney, 10 de junho de 2011

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