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O Federal Reserve (Fed, banco central americano) reconheceu ontem sinais recentes de força na economia e disse que as dificuldades no mercado financeiro diminuíram, dando poucas pistas sobre as chances de mais estímulo monetário.

O banco central dos Estados Unidos descreveu a economia como “em expansão moderada”, avaliação inalterada em relação ao seu comunicado de janeiro e disse que o crescimento ainda enfrenta significativos riscos.

Os formuladores da política monetária disseram que o mercado de trabalho melhorou, mas que o desemprego continua elevado, reiterando suas expectativas de que as taxas devem continuar perto de zero até pelo menos o final de 2014.

Uma aceleração no ritmo de criação de empregos nos EUA e uma forte queda na taxa de desemprego para 8,3%, de 9,1% em agosto, têm levado alguns economistas a refrear suas expectativas de mais afrouxamento da política monetária.

O Fed disse que uma recente alta nos custos de energia deve puxar a inflação para cima, mas apenas no curto prazo. O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, discordou novamente da decisão, já que ele não espera que as condições econômicas garantam taxas de juros ultrabaixas até o fim de 2014.

Um relatório mostrou ontem que as vendas no varejo apresentaram em fevereiro seu maior ganho em cinco meses, último dado a sugerir que a recuperação econômica está em um compasso mais sólido.

Dessa forma, a taxa básica de juros ficou inalterada entre zero e 0,25% ao ano — menor patamar da história, que vem sendo mantido desde dezembro de 2008. O Fed também decidiu manter o programa pelo qual estende o vencimento médio de suas obrigações, como anunciado em setembro.

A autoridade monetária americana disse que vai manter a operação de troca de títulos de curto prazo, no montante de US$ 400 bilhões, por títulos de longo prazo, para alongar o perfil médio de maturação de dívida detida pelo banco central — conhecido como Operação Twist.

O Fed não alterou a política de reinvestimento de seu portfólio de dívida relacionada ao mercado imobiliário para valores mobiliários com garantias imobiliárias. Também não fez qualquer comentário sobre nova impressão de dinheiro.

Fonte: Brasil Econômico/ Agências – 14/03/2012

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