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A Europa está mais perto da recessão, arrastada pelos problemas da crise da dívida na zona do euro, segundo dados divulgados oficiais nesta terça-feira. As economias da zona do euro e da União Europeia como um todo recuaram 0,2% no segundo trimestre ante o anterior, segundo dados de hoje da agência de estatísticas europeia, a Eurostat. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) das duas regiões havia ficado estável.
 
A economia fraca na Europa dificulta uma recuperação mais forte das economias pelo mundo, enquanto formuladores de políticas de várias regiões pedem ações mais incisivas, particularmente do Banco Central Europeu (BCE), a fim de lidar com a crise da dívida e restaurar a confiança na economia global.
 
“O recente anúncio do BCE de que fará ‘o que for preciso’ para salvar o euro é bem-vindo, mas clareza sobre o que será feito é crucial”, afirmou Tom Rogers, assessor econômico sênior da Ernst & Young.
 
A Europa é a principal cliente das exportações dos Estados Unidos. A queda na demanda europeia atinge as encomendas americanas, respingando também nas chances de reeleição do presidente Barack Obama.
 
A zona do euro enfrenta grandes níveis de endividamento e desemprego recorde de 11,2%. Na comparação com um ano atrás, a economia da zona do euro está 0,4% menor. Se a Alemanha não registrasse um crescimento robusto de 0,3% no segundo trimestre ante o anterior, a zona do euro já estaria oficialmente em recessão. O índice Zew de confiança do investidor alemão, porém, mostrou hoje mais pessimismo quanto ao futuro.
 
O menor crescimento econômico dificulta a tarefa dos governos e dos bancos centrais de controlar a crise da dívida na Europa. As economias que encolhem dificultam o controle das finanças públicas, enquanto a produção menor gera menos dinheiro de impostos, pressionando também os benefícios sociais.
 
“O quadro geral é que o crescimento econômico requerido para acabar com a crise da dívida na região não está à vista”, afirmou Jonathan Loynes, economista-chefe para Europa da corretora Capital Economics.
 
O economista-chefe da Associação das Câmaras de Indústria e Comércio da Alemanha, Alexandre Schumann, acredita que mesmo os países mais endividados e em dificuldades da zona do euro podem melhorar no médio prazo. “Precisamos ser pacientes, mas há sinais positivos de que em 18 ou 24 meses podemos ver uma luz no fim do túnel em Portugal, Espanha, Itália e Grécia”, avaliou. “Nós podemos chegar lá se os políticos não bloquearem a rota com ideias que geram mais incertezas.”
 
Fonte: Valor Econômico/ Associated Press – 14/08/2012

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