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Se por um lado os bancos investiram pesadamente no desenvolvimento do sistema do DDA, cerca de R$ 100 milhões, de outro terão economia de papel e de processos que pode superar R$ 150 milhões por ano, que mais do que compensa os gastos.

A Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) investiu R$ 20 milhões na primeira etapa do desenvolvimento, com outros R$ 77 milhões previstos para os próximos nove anos para a estrutura de sistemas que interliga os bancos – desenvolvida pela Tivit. Os bancos também tiveram custos para adequação dos sistemas internos, além das despesas de marketing para divulgar o novo produto – somente a Febraban destinou R$ 2,5 milhões para a campanha.

A economia para as instituições financeiras, no entanto, também será grande. Os bancos esperam que metade dos boletos de papel desapareça em cinco anos. Baseado nos números de 2009, quando são esperados 2,5 bilhões de títulos emitidos, estima-se que mais de 1 bilhão de folhas e envelopes deixarão de circular pelos Correios.

Nem todos os boletos são impressos e emitidos pelos bancos, já que cerca de 40% do volume fica a cargo das próprias empresas, que querem ter maior controle sobre o processo. Assim, os bancos cuidam de aproximadamente 1,5 bilhão de títulos de cobrança por ano. Como o custo de impressão e envio é de cerca de R$ 0,20, a migração esperada para o meio eletrônico pode gerar uma economia anual de R$ 150 milhões para os bancos.

As instituições terão ainda uma economia na chamada tarifa interbancária. Quanto um boleto é pago num banco diferente do emissor da cobrança, existe uma tarifa paga entre os bancos de R$ 0,98. Se o pagamento for feito via DDA, essa conta cai para R$ 0,55. Num primeiro momento, as tarifas cobradas das empresas para emitir um boleto serão as mesmas, seja ele eletrônico ou de papel. A justificativa dos bancos é que boa parte dos títulos já é impresso pelas empresas e essa economia será transferida imediatamente. Dizem ainda que há maior agilidade no processo, com o tempo total de cobrança caindo de 8 para 2 dias, com ganho de capital de giro para as empresas. Mas, à medida que as empresas se familiarizem com o tema, espera-se que comecem a negociar esses custos. 

Fonte: Valor Econômico/Fernando Travaglini – 22/10/09

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