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Mesmo com o avanço dos grandes bancos de varejo sobre o crédito consignado em folha de pagamento, o mineiro BMG, pioneiro no segmento, parece estar conseguindo defender seu mercado. Aliás, não só defender como também expandir. O BMG encerrou o primeiro semestre de 2010 com lucro líquido de R$ 352 milhões, crescimento de 100,3% em relação ao mesmo período do ano passado, R$ 175,7 milhões. Segundo Ricardo Gelbaum, diretor financeiro do banco, o resultado consolida a liderança do BMG no segmento de crédito consignado, com 18% de participação de mercado.

A carteira de crédito do BMG atingiu R$ 21,96 bilhões, em junho, aumento de 38,9% na comparação com o primeiro semestre de 2009, e de aproximadamente 10% em relação a março deste ano. O desempenho surpreendeu Gelbaum. “O crescimento projetado para o ano inteiro era de 30%”, diz. “No ano passado, originamos um volume de crédito de cerca de R$ 8 bilhões. Somente no primeiro semestre de 2010, foram quase R$ 6 bilhões”, compara o executivo.

Além do dinamismo exibido pela economia brasileira, alguns movimentos estratégicos feitos pelo BMG ajudaram a impulsionar os negócios da instituição, como o investimento de R$ 50 milhões em tecnologia feito a partir do segundo semestre do ano passado. “Trocamos todo o parque, o que nos garantiu ganhos de eficiência”, conta. Gelbaum discorda da avaliação de alguns especialistas do mercado de que o potencial de crescimento do crédito consignado já esteja no limite, e explica que apenas metade dos 45 milhões de funcionários públicos e beneficiários do INSS tem empréstimo com desconto no contracheque.

O índice de Basileia de 13,9% é considerado confortável para atender às concessões que serão feitas ao longo de 2010. Mas Gelbaum não descarta lançar mão de instrumentos como fundos de direitos creditórios (FIDCs) e até emissões internacionais para reforçar o capital. “Estamos sempre olhando as oportunidades.” Em junho, o saldo de recursos captados atingiu R$ 20,34 bilhões. A principal fonte de captação do BMG é a cessão de crédito para outros bancos, que representa 65,7% do total.

Do balanço do banco BMG merece destaque, ainda, a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio, que alcançou 36,1% no primeiro semestre deste ano.

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