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Ao permitir o uso de novos modelos de negociação com acesso direto ao mercado (DMA, na sigla em inglês) no segmento de ações da BM&FBovespa, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu que fossem desenvolvidos processos de controle de risco para se detectar prontamente práticas não equitativas e manipulação de mercado.

Essa solicitação consta de ata de reunião do colegiado da autarquia, divulgada na página da CVM na internet. “Deve ser desenvolvido até 30 de novembro um projeto para o aperfeiçoamento dos controles de risco”, dizem os diretores do órgão regulador do mercado.

Pelos sistemas DMA, as ordens de compra e venda de ações dos investidores não precisam passar pelo sistema da corretora, o que reduz o tempo de processamento.

A preocupação do colegiado da CVM é a mesma evidenciada no parecer da área técnica, que também analisou a questão. “Parece-nos claro que o aumento do número de ofertas decorrente da disseminação do acesso direto aumenta a complexidade do monitoramento de mercado e exige mudanças nas áreas de acompanhamento”, diz o relatório.

Segundo o parecer, o sistema de controle desenvolvido pela bolsa tem foco principal sobre o risco de crédito das operações, mas não sobre a questão da manipulação. “Não há supervisão específica acerca do cumprimento de normas e regras de mercado”, diz o relatório da CVM.

Procurada, a BM&FBovespa disse que exigência da CVM foi cumprida por meio de um software desenvolvido pela bolsa e denominado MegaLiNe. O objetivo dele é permitir que os corretores possam acompanhar a negociação dos investidores que acessam os DMAs 2, 3 e 4.

Após autorização do órgão regulador, concedida em agosto, esse três novos modelos de negociação tiveram início neste mês.

Esse sistema mais rápido de negociação interessa especialmente aos investidores de alta frequência e que usam modelos algoritmos automáticos controlados por computador para comprar e vender ações ou outros tipos de ativos ou derivativos.

No segmento BM&F, os DMAs já funcionam há mais tempo. Em agosto, foram negociados 17,8 milhões de contratos de derivativos por esses mecanismos, com alta de 3,6% ante o total de julho. Na comparação com o total de contratos negociados, o peso dos DMAs subiu de 28% para 33%.

Fonte: Valor Econômico /Fernando Torres – 08/09/2010

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