O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

O consumo das famílias deve continuar a ser o principal impulsionador do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mesmo em um ano de aumento da inflação e que sentirá os efeitos das medidas de restrição ao crédito.
Dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que o consumo das famílias cresceu 7% no ano passado, frente ao ano anterior e apresentou evolução de 7,5% na comparação entre os quartos trimestres destes dois anos.
“A demanda doméstica continuou sendo o grande suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 7%, o sétimo ano consecutivo de expansão desse componente, que tem sido impulsionado pela expansão do crédito, do emprego e da renda”, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em nota.
Cenário 2011
De acordo com o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, o consumo das famílias continuará a ser grande impulsionador, porém, em menor grau.
“Com inflação maior, o juro sobe e o financiamento fica mais caro. Além disso, a inflação corrói o poder de compra da população”, afirmou ele, que disse que o bom desempenho deste indicador em 2010 se dá também por conta de 2009 ter sido um ano mais fraco, por conta dos efeitos da crise mundial.
Leite disse não esperar novas medidas para conter a inflação. No final do ano passado, o governo aumentou os depósitos compulsórios e o fator de ponderação do risco em empréstimos de longo prazo a pessoas físicas. “Eles vão esperar o efeito do que já foi feito”, diz Alcides, para o qual é preciso esperar a crise do Oriente Médio e as safras agrícolas para sentir o que ocorrerá com a inflação.
PIB x consumo
O economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri, disse que o crescimento do PIB deste ano deve ficar inferior a 4%. “É o que o último trimestre de 2010 está sinalizando, é uma volta ao crescimento médio, nenhuma tragédia”, afirmou.
Já o consumo das famílias deve crescer entre 6% e 7% neste ano. “O consumo das famílias está forte e vai continuar bem, o principal impulsionador do PIB, porque a indústria foi penalizada pelo câmbio”.
InfoMoney, 03 de março 2011

Consumo das famílias continuará a ser grande impulsionador do PIB

SÃO PAULO – O consumo das famílias deve continuar a ser o principal impulsionador do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mesmo em um ano de aumento da inflação e que sentirá os efeitos das medidas de restrição ao crédito.
Dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que o consumo das famílias cresceu 7% no ano passado, frente ao ano anterior e apresentou evolução de 7,5% na comparação entre os quartos trimestres destes dois anos.
“A demanda doméstica continuou sendo o grande suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 7%, o sétimo ano consecutivo de expansão desse componente, que tem sido impulsionado pela expansão do crédito, do emprego e da renda”, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em nota.
Cenário 2011
De acordo com o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, o consumo das famílias continuará a ser grande impulsionador, porém, em menor grau.
“Com inflação maior, o juro sobe e o financiamento fica mais caro. Além disso, a inflação corrói o poder de compra da população”, afirmou ele, que disse que o bom desempenho deste indicador em 2010 se dá também por conta de 2009 ter sido um ano mais fraco, por conta dos efeitos da crise mundial.
Leite disse não esperar novas medidas para conter a inflação. No final do ano passado, o governo aumentou os depósitos compulsórios e o fator de ponderação do risco em empréstimos de longo prazo a pessoas físicas. “Eles vão esperar o efeito do que já foi feito”, diz Alcides, para o qual é preciso esperar a crise do Oriente Médio e as safras agrícolas para sentir o que ocorrerá com a inflação.
PIB x consumo
O economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri, disse que o crescimento do PIB deste ano deve ficar inferior a 4%. “É o que o último trimestre de 2010 está sinalizando, é uma volta ao crescimento médio, nenhuma tragédia”, afirmou.
Já o consumo das famílias deve crescer entre 6% e 7% neste ano. “O consumo das famílias está forte e vai continuar bem, o principal impulsionador do PIB, porque a indústria foi penalizada pelo câmbio”.
InfoMoney, 03 de março 2011

Outras notícias

Chegada do final de ano incentiva tomada de crédito, diz BC

Leia mais

Governo poderá subsidiar tarifas de banda larga para garantir acesso à baixa renda

Leia mais

No vermelho: quase metade dos brasileiros encerra 2010 endividada, revela Ipea

Leia mais