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O aumento dos gastos com o Natal ajudou a elevar o endividamento dos brasileiros no primeiro mês deste ano. Essa elevação poderia ser maior, não fosse o cenário favorável do mercado de trabalho, que manteve os consumidores com renda.

Os dados da Peic nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada nesta terça-feira (18), mostram que a parcela de famílias brasileiras endividadas ficou em 59,4% – em dezembro, o percentual era de 58,3%.

Já o percentual de famílias que têm dívidas e contas em atraso ficou em 22,1% – 1,4 ponto percentual abaixo do registrado em dezembro (23,5%). O número daqueles que declararam não ter condições de pagar as dívidas também apresentou queda, passando de 8,3% em dezembro para 7,9% neste mês.
Dívidas por renda

De acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas aumentou de 13,3% para 13,7% entre dezembro e janeiro. O número daquelas que se dizem pouco endividadas também registrou alta, ao passar de 23% para 25,8%. Os “mais ou menos” endividados representam 21,7% das famílias neste mês, contra 22% no mês passado.

Considerando as faixas de renda, as famílias com ganhos inferiores a 10 salários mínimos foram as que mais influenciaram no aumento do nível de endividamento. Entre elas, 61,3% têm dívidas, frente aos 60,6% em dezembro. Das famílias com ganhos superiores a 10 mínimos, 48,9% estão na mesma situação. Em dezembro eram 45,2%.

Quanto aos que têm contas e dívidas em atraso, as famílias de menor renda estão em situação pior que as de renda superior, apesar de ter sido verificada uma queda nesse quesito. Das famílias que ganham menos de 10 salários mínimos, 24,2% estão com as contas em atraso, contra 25,5% no mês passado. Entre as famílias de maior renda, o não pagamento passou de 12,2% para 10,8% entre dezembro e janeiro.

O levantamento mostra ainda que 8,7% das famílias de renda mais baixa acreditam que não terão condições de pagar suas dívidas. Um mês antes, esse percentual era de 9,1%. Nas famílias com ganhos acima dos 10 mínimos, esse percentual passou de 3,1% para 3,6%.
Renda comprometida

De acordo com o levantamento, a parcela da renda comprometida com dívidas subiu de 29,2% para 30,1%. O tempo médio de atraso de quem possui contas ou dívidas pendentes ficou em 63,1 dias em janeiro.

O tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 6,5 meses, sendo que 30,8% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por até três meses e 29%, por mais de um ano.

Fonte: InfoMOney, 19/01/2011

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