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A classe média tem sido importante para o progresso da América Latina, mas ainda está vulnerável economicamente, se comparada com a dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), revelou um estudo divulgado nesta sexta-feira (3).

“Uma crescente e vibrante classe média é um sinal de boas perspectivas econômicas”, disse o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría. “Entretanto, os latino-americanos no meio da distribuição de renda ainda enfrentam sérios obstáculos em termos de poder de compra, educação e segurança no emprego. Esse grupo ainda tem um longo caminho para se tornar comparável à classe média nas economias avançadas”, completou.

A informalidade, diz o estudo, é um problema sério para essas pessoas, uma vez que elas ficam desamparadas em caso de aposentadoria ou desemprego. Os dados mostram que menos da metade dos trabalhadores da classe média da América Latina tem proteção social. No Chile, 39% não têm proteção social, percentual que fica em 52% no Brasil, em 67% no México, mas chega a 95% na Bolívia.

No Brasil

Em 2006, 47% da população pertencia à classe média, similar à média latino-americana (46,7%), mas muito abaixo de países como a Itália (66,4%). A proporção da população na classe média está acima da que está na extrema pobreza (21%) e abaixo daquelas que estão na pobreza moderada (26,8%).

O número de moradias na classe média cresceu entre 1996 e 2006, de 40% para 47%, resultado do crescimento econômico e da implementação de medidas para redução da pobreza. Em relação à educação, a classe média tem uma 6,6 anos de estudos em média, ante 11,6 anos dos abonados.

Sobre o mercado de trabalho, é importante destacar que a maioria dos profissionais da classe média são empregados (62%) ou autônomos (26%).
Fonte: InfoMoney, 08/12/2010

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