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O Brasil deve se manter no topo do ranking de países com a maior taxa de juro real do mundo nesta quarta-feira (19), dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anuncia a decisão sobre a taxa de básica de juro, a Selic. A maioria dos analistas aposta em uma elevação de 0,5 ponto percentual (p.p.) na taxa.

Assim, caso a Selic suba para 11,25% ao ano, a taxa de juros reais, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, seria de 5,5% ao ano. Se o aumento fosse ainda maior, de 0,75 p.p., a taxa anual iria para 5,8%. No caso de aumento de 0,25 p.p., a taxa de juros reais ficaria em 5,3% ao ano.

Os dados são do Ranking Mundial de Juros Reais, que é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo, elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino.
Para deixar o topo
De acordo com a análise, a inflação de commodities continua trazendo um peso diferenciado em algumas projeções de preços mundo afora, principalmente em economias emergentes, o que alterou diversas projeções de índices de preços e, consequentemente, algumas colocações no ranking.

No mercado doméstico, o que os analistas ressaltam é que “o recente aumento dos índices de inflação tende a levar a um posicionamento mais retracionista de política monetária do Banco Central em 2011 e a perspectiva de continuidade do crescimento econômico renova a possibilidade de elevações de juros no Brasil”.

De acordo com os dados, para sair da primeira colocação do ranking, seria necessário que a Selic caísse dos atuais 10,75% a.a. para 7,25% a.a., ou seja, um corte de 3,5 pontos percentuais.
Juros nominais

Outra lista elaborada, que também conta com 40 países, contém as nações com maiores taxas nominais de juros. Nela, o Brasil está na segunda posição, atrás da Venezuela. Na tabela abaixo, estão exemplificados os cinco primeiros e os cinco últimos colocados.
Fonte: InfoMOney, 19/01/2011

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