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O Fibra não foi o único banco médio com operações significativas destinadas a pessoas físicas que apresentou crescimento na rentabilidade. O mesmo aconteceu com uma amostra de instituições que apresentaram bons resultados no primeiro trimestre do ano. O presidente do Fibra, Antonio Lima Neto, lembra que, em momentos de crise, os bancos de médio porte precisam fazer uma forte desalavancagem para priorizar o caixa. No entanto, quando o cenário volta a ser de expansão, essas instituições têm condições de expandir fortemente o crédito.

Entre os que atuam no varejo, o aumento da rentabilidade já apareceu no primeiro trimestre. Embora de maior risco, são as operações para pessoas físicas que, em geral, oferecem as maiores margens financeiras. Além disso, o calote está em queda. “Economia em crescimento significa inadimplência sob controle”, diz Lima Neto.

No Panamericano, que em dezembro teve uma participação comprada pela Caixa Econômica Federal, a rentabilidade passou de 4,5% no primeiro trimestre de 2009 para os 11,5% registrados entre janeiro e março deste ano. A elevação foi possível pelo crescimento do financiamento a veículos e do crédito por meio de cartões, duas operações em que as margens são mais elevadas.

A expansão deve continuar. Com a participação da Caixa em seu capital, o banco já sentiu uma melhora na redução dos custos de captação, o que permitirá a entrada no segmento de financiamento de veículos novos. A carteira do banco é fortemente focada na pessoa física, mas a instituição espera desenvolver a operação para médias e pequenas empresas.

Também com forte participação de operações de varejo na carteira de crédito, os mineiros BMG e Mercantil do Brasil também apresentaram um aumento significativo na rentabilidade. 

Apesar da melhora, o analista do Banco do Brasil, Nataniel Cezimbra, acredita que a aposta apenas no varejo pode ser arriscada para os bancos de menor porte. “A estratégia que tende a ser mais vencedora é a dos bancos focados no middle market”, diz. Ele ressalta que, em operação de varejo, a instituição precisa ter escala e captar recursos a uma taxa menor para ser competitiva.m “O custo dessas operações é elevado. Você tem os “pastinhas” nas operações de consignado e financiamento de veículos”, diz, referindo-se às comissões pagas aos promotores de venda.

Fonte: Brasil Econômico/Ana Paula Ribeiro – 20/05/10

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