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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ajudar a desenvolver ações para que instituições privadas tenham maior participação no financiamento de longo prazo. “É imprescindível criar condições para o crédito e renda fixa de longo prazo”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Para isso, firmou convênio com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para estudar propostas de estímulo a esse mercado. Como exemplo de ações, Coutinho citou o “manejo dos depósitos compulsórios” e estímulos na tributação, mas afirmou que não daria detalhes porque as propostas que serão construídas em conjunto com a Febraban precisam de autorização de órgãos reguladores. “Mas obviamente um papel de longo prazo deve ter tratamento tributário mais leve, ficando mais atrativo que o de curto prazo”, disse.

Murilo Portugal, presidente da Febraban, destacou que as instituições já focam esses prazos mais longos. “Cerca de 75% das operações dos bancos privados com empresas é de médio e longo prazo”, disse.

O BNDES é a principal fonte de recursos para as empresas que precisam de dinheiro no longo prazo. Segundo Coutinho, para o que o Brasil tenha um crescimento de quatro pontos percentuais na taxa de investimento, que em 2011 foi de 19,3%, são necessários R$ 160 bilhões ao ano. “Teríamos que agregar a cada ano mais de R$ 100 bilhões e não é algo desejável. Vamos criar espaço para compartilhar isso”, disse.

Coutinho se esquivou de questionamentos sobre as medidas que estão sendo desenhadas pelo governo federal para estimular o investimento e a poupança, mas garantiu que o banco de fomento irá trabalhar para que a taxa de investimento supere os 20% em 2012.

Fonte: Brasil Econômico/ Ana Paula Ribeiro – 12/03/2012

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