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Ensinar as crianças a ter um entendimento das finanças é quase tão importante quanto manter um relacionamento próximo com a família. É o que aponta um estudo realizado pelo Bank of America (BofA).

O periódico “The Merrill Lynch Affluent Insights Quarterly”, que consultou 1 mil americanos com pelo menos US$ 250 mil disponíveis para investimentos financeiros, constatou que 51% deles veem o “conhecimento para cuidar do próprio dinheiro” como a lição de vida mais importante a ser compartilhada com os filhos.

Esse número se compara a 54% dos entrevistados que mencionaram como mais importante a manutenção dos laços familiares, 26% que citaram a escolha certa do cônjuge e 11% que mencionaram a relevância de permanecer em boas condições físicas.

“O gerenciamento do dinheiro e das dívidas, juntamente com o conhecimento financeiro dos filhos, são cada vez mais importantes para os nossos clientes”, afirma Dean Athanasia, diretor da divisão bancária e de investimentos diretos da Bank of America Global Wealth and Investment Management, unidade do BofA responsável pelo levantamento. “Os clientes estão sempre lidando com demandas financeiras conflitantes, ao mesmo tempo em que esperam ensinar a próxima geração sobre como efetivamente administrar seu próprio dinheiro.”

Com o aumento das incertezas sobre o emprego e a recuperação econômica no longo prazo, investidores afluentes preocupam-se com o aumento dos gastos com educação e aposentadoria, revela a pesquisa. Cerca de 40% dos participantes disseram estar preocupados com o aumento dos gastos com os filhos que frequentam universidades. Outros 46% declaram preocupação com a capacidade de preservar uma herança para os filhos.

O estudo, que foi conduzido pela empresa de pesquisas de marketing Braun Research, de Princeton, Nova Jersey (EUA), constatou que 70% dos participantes acreditam que seus planos de aposentadoria não são adequados para socorrê-los na eventualidade de doenças ou acontecimentos inesperados envolvendo um membro da família.

Os benefícios da aposentadoria são o maior motivo de lealdade dos funcionários aos empregadores, depois da remuneração e das promoções – 60% das pessoas que participaram da pesquisa citaram esses benefícios como a principal coisa a ser levada em consideração ao permanecer na empresa. Mais funcionários estão adiando as datas de suas aposentadorias – 45% dos indivíduos afluentes planejam se aposentar mais tarde do que pensaram inicialmente, em comparação a 29% em janeiro de 2010.

Quando o assunto é buscar aconselhamento financeiro, os americanos mais ricos recorrem aos consultores financeiros e seus cônjuges, em vez dos parentes. Quase 60% deles recorrem a consultores financeiros ou aos cônjuges quanto pretendem tomar uma decisão financeira, enquanto apenas 12% recorrem aos parentes, afirma a pesquisa. (Tradução Mario Zamarian).

Fonte: Valor Econômico / Daria Solovieva, Bloomberg – 04/08/2010

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