O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

As vendas de veículos novos bateram mais um recorde no acumulado do ano, atingindo 1,066 milhão de unidades emplacadas no primeiro quadrimestre, segundo dados obtidos pela Folha. Esse número supera a melhor marca até então, de 2008 (909,2 mil).

Em abril foram licenciados 277,9 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com o resultado ainda sendo influenciado pelo efeito da redução das alíquotas do IPI, que acabou em março, mas respingou em abril devido aos estoques nas lojas e à corrida dos consumidores às concessionárias nos últimos dias para aproveitar o benefício fiscal.

Ao adiantar os números contabilizados até o último dia 29, que já apontavam o recorde para meses de abril e no primeiro quadrimestre, o novo presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini, disse na última sexta-feira que “abril é um bom mês, considerando a média diária e a sazonalidade”.

O executivo, que também comanda a Fiat na América Latina, assumiu o cargo na sexta-feira e ficará à frente da entidade até 2013.

Em março, melhor mês em vendas e produção da indústria automotiva, foram licenciadas 353,7 mil unidades, o que levou a novos recordes também no primeiro trimestre.

“Maio será um mês mais revelador da situação de mercado”, afirma Luiz Carlos Mello, coordenador do CEA (Centro de Estudos Automotivos), para quem níveis anteriores de emplacamentos devem ser alcançados devido à demanda reprimida e à oferta de crédito.

Dario Gaspar, vice-presidente da consultoria AT Kearney, acrescenta às facilidades de financiamento a percepção de estabilidade no emprego, o que deixa o consumidor mais seguro para se endividar no médio prazo, além do aumento real nos salários.

“A competição entre as montadoras deve continuar acirrada”, prevê, ressaltando que, com esse patamar de vendas, as empresas conseguem diluir os custos fixos, daí o interesse em manter as promoções.

Desde abril, os carros a álcool ou flex de mil cilindradas tiveram a alíquota do IPI elevada de 3% para 5%. Já nos de até 2.000 cilindradas, o percentual passou de 7,5% para 11%. Para caminhões, a isenção do tributo permanece até junho, quando a alíquota retorna a 5%.

Fonte: Folha de S.Paulo/Tatiana Resende – 04/05/10

Outras notícias

Curso de Ouvidoria com nova data

Leia mais

CVM facilitará investimento em fundos internacionais

Leia mais

Desaceleração suave na Ásia deve manter o preço de commodities

Leia mais