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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que manter o juro básico estável por um “período prolongado” ainda é a melhor estratégia para garantir que a inflação vai se desacelerar para o centro da meta no terceiro trimestre de 2013. As estimativas do BC para os preços ao consumidor já levam em conta a decisão do governo de ajustar o superávit primário deste ano e também a aceleração da inflação em meses anteriores devido ao choque de oferta agrícola, disse Tombini.
 
Segundo ele, os preços no atacado já estão mostrando uma “deflação forte” que ajudará a conter a inflação ao consumidor nos próximos meses. “Nossas projeções continuam válidas, ou seja, a convergência para o centro da meta no terceiro trimestre do ano que vem com essa estratégia de política monetária”, disse Tombini em entrevista ontem na sede do BC em Brasília. Após o corte da Selic no mês passado, o Comitê de Política Monetária “sinalizou que a melhor estratégia dali para frente seria a estabilidade de condições monetárias por período suficientemente prolongado.”
 
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os comentários do presidente do Banco Central foram acompanhados por um leve ajuste nas taxas, que atenuaram o movimento de queda, mais intenso até o início da tarde.
 
Logo após o almoço, as taxas projetadas nos contratos com vencimentos em janeiro de 2014, janeiro de 2015 e janeiro de 2017 atingiam as mínimas (7,31%, 7,80% e 8,52%, respectivamente) puxadas pelo movimento de aversão a risco no exterior e pela retração dos preços apurados pelo IGP-DI e pelo Índice de Commodities do BC (IC-Br).
 
Para operadores de mercado, ao enviar mensagem para reafirmar a política monetária a despeito do cenário não tão benigno de inflação traçado por economistas, Tombini reforçou o plano de ancorar as expectativas de juros no longo prazo.
 
Um desafio, avalia o economista da Nomura Securities, Tony Volpon. Para ele, se o BC não mudar a política monetária no futuro, o IPCA vai superar a casa dos 6%, “deixando ao BC uma difícil escolha”.
 
Fonte: Valor Econômico/ Bloomberg News/ João José de Oliveira – 08/11/2012

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