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Os correspondentes têm desempenhado papel importante no acesso da população brasileira a serviços bancários e, em tempos de greve, têm se mostrado uma eficiente solução para as transações do dia a dia.

Enquanto o número de agências e postos de atendimento somam 32,7 mil em todo o país, o número de estabelecimentos que oferecem serviços bancários (farmácia, supermercado etc), alcançaram 160.943, segundo dados do Banco Central.

“Têm realizado um papel bastante importante no processo de inclusão financeira porque no ano 2000 apenas cerca de 50% dos municípios eram atendidos por uma instituição financeira”, afirma Luis Carlos Bento, presidente da Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Consumo (Aneps).

Atualmente, todos os municípios que não possuem agência bancária contam com pelo menos uma unidade de correspondente. Bento apresentou ontem, em São Paulo, os números do setor e destacou a importância do modelo

também para a distribuição do crédito, principalmente o microcrédito.

“O correspondente permite criar um desenvolvimento social que gera o crescimento da economia local”, conta Bento, em referência às comunidades em que estes estabelecimentos estão inseridos.

O percentual das transações realizadas para o recebimento do Bolsa Família, que chega a 68,5% do total de transação nos correspondentes, é prova da atuação próxima à população de baixa renda. Mas não para por

aí. Os pagamentos e transferências de valores cresceram 39% nos últimos cinco anos e hoje corresponde a 9,3% do total.

Os bancos também têm marcado seu território em locais antes pouco explorados. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, comemora seus 400 mil empréstimos concedidos por meio de sua agência-barco que desde

5 de janeiro percorre os municípios da bacia amazônica para levar atendimento bancário às populações ribeirinhas. A embarcação sai de Manaus a cada 20 dias para visitar 7 municípios e realizar dois mil atendimentos,

em média. “Temos um volume bom de negócios, mas em sua maioria ainda são de pessoas físicas. As transações com pessoas jurídicas ainda são muito incipientes”, declara Carlos Alberto Bonin, gerente regional

da Caixa de Amazonas.

Outro terreno antes impenetrável, mas que já dá sinais de ser um bom investimento é a agência do Santander inaugurada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em maio de 2010. A unidade proporcionou o acesso à

conta corrente, crédito pessoal e cartão de crédito para mil pessoas. Outras 100 contas de pessoa jurídica de padarias, mercearias e lanchonetes estão ativas.

Além do Complexo do Alemão, a unidade beneficia 400 micronegócios das comunidades da Penha, Vila Cruzeiro, Cidade Alta e Vigário Geral. Pedro Coutinho, diretor executivo de varejo do banco conta que a inauguração de outras agências em comunidades carentes faz parte do plano de expansão da instituição até 2013.

Fonte: Brasil Econômico/Weruska Goeking – 29/09/2011

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