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A indústria automobilística, que já bateu recorde de vendas um mês antes do ano terminar, tentará, nas próximas semanas, garantir também seu melhor ano em produção ou, no mínimo, um empate com o resultado de 2008, quando foram fabricados no País 3,216 milhões de veículos, incluindo caminhões e ônibus.

Durante todo o ano o setor manteve projeções de queda na produção. Agora, conta com o esforço que será feito este mês por várias montadoras que suspenderam ou reduziram férias coletivas para superar os números do ano passado.

Para 2010, as montadoras apostam, com folga, em novos recordes de vendas e produção, ambos os números na casa de 3,4 milhões de unidades, podendo até ocorrer uma pequena diferença de 10 mil veículos a menos na produção, resultado de importações superiores às exportações, situação também verificada neste ano.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), previa queda de 5,2% na produção este ano, para 3 milhões de unidades. Após a decisão do governo federal de estender até março a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros flex, e de ver as associadas reforçarem a produção neste mês, a entidade calcula que a conta final pode passar de 3,2 milhões de veículos.

“Há boa chance de fazermos mais do que isso, o que pode significar o melhor ano de produção da história”, disse ontem o presidente da Anfavea, Jackson Schneider. “A renovação do corte do IPI (anunciada no mês passado), nos levou a uma projeção maior para o mercado”. Até o mês passado, o setor achava que a produção deste ano poderia ser inferior às vendas, fenômeno que não ocorre desde 1985.

Após um ano inteiro beneficiada pela redução do IPI, a indústria vai encerrar 2009 com vendas recordes de 3,11 milhões de veículos e já anunciou que 2010 será 9,3% maior, com 3,4 milhões de unidades.

As importações, que este ano serão recorde, com 482 mil carros, ou 15,5% das vendas totais, continuarão crescendo em 2010, para 544 mil unidades, ou 16% do mercado. Com isso, o setor registrará em sua balança comercial de veículos déficit de 12 mil veículos este ano e de 14 mil no próximo.

“O mercado externo será melhor em 2010, mas ainda não o suficiente para recuperar o que perdemos”, afirmou Schneider. Em 2007 e 2008, as exportações de veículos somaram, respectivamente, 789 mil e 734 mil unidades.

Fonte: O Estado de S.Paulo/Cleide Silva – 05/12/09

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