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Baseado em dados fornecidos por um estudo realizado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o diário econômico britânico Financial Times publicou uma matéria na última quarta-feira (20) focando, sobretudo, na evolução da classe média brasileira ao longo dos anos. O texto também ressalta os impactos dos programas sociais, elaborados pelo governo, no sentido de melhora na situação dos brasileiros.

O jornal discorre sobre a coexistência de duas classes médias no Brasil: a tradicional, que tem uma renda doméstica mensal superior a R$ 5.174, e a nova classe média, que ganha entre R$ 1.200 e R$ 5.174.

Contando ainda com a análise do Professor Marcelo Néri, da FGV, o jornal afirma que o grupo inserido na nova classe média é o que mais vem se beneficiando com os programas sociais elaborados pelo governo. O acesso desses indivíduos à educação, por exemplo, permitem que eles disputem no mercado de trabalho com o grupo da classe média tradicional.

Evolução
Desde 2003, 33 milhões de brasileiros subiram ao patamar de renda que define a nova classe média. Atualmente, 105,5 milhões de brasileiros, dos 190 milhões totais, fazem parte do grupo mencionado.

A renda dos analfabetos também melhorou, crescendo, entre 2003 e 2009, em média 37%. Se a vida dos mais pobres parece ter melhorado sensivelmente, a situação da classe média tradicional parece ter piorado. Para se ter uma ideia, neste período, a renda das pessoas com, pelo menos, superior incompleto, caiu 17%.

Nos últimos dez anos, a renda de 50% da população mais pobre avançou 68% e, ao mesmo tempo, a renda dos 10% mais ricos cresceu apenas 10% no período, observou Neri. Os números mostram claramente que a renda está melhorando de forma muito mais rápida para os grupos tradicionalmente excluídos da sociedade brasileira, como os negros, as mulheres e os residentes da periferia brasileira.

O jornal ainda mencionou os novos programas sociais lançados pela presidente Dilma Roussef, que têm como objetivo retirar cerda de 16 milhões pessoas da situação de absoluta pobreza.

A reportagem ainda avalia que muitos estão reclamando que a ajuda do governo aos pobres, por meio de benefícios e aumentos salariais, e aos ricos, com empréstimos para suas empresas, inunda a economia com dinheiro, levando à inflação. O Banco Central, por sua vez, para lidar com isso, aumenta as taxas de juros, penalizando sobretudo a classe média.

O jornal finaliza ponderando que, apesar da classe média no Brasil reconhecer a importância da redistribuição de renda, também está preocupada com o quanto isso vai custar para ela.

InfoMoney, 22/07/2011

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