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A perspectiva de uma elevação dos juros nos próximos meses devolveu os bancos ao radar dos gestores de ações brasileiros. O setor tinha perdido espaço nos fundos no ano passado diante das iniciativas do governo para reduzir os “spreads” bancários. O desempenho dos papéis neste ano chama a atenção quando se compara com o do Índice Bovespa. No acumulado até segunda-feira, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) do Itaú Unibanco subiam 6,1% e as ordinárias (com voto) do Banco do Brasil, 5,3%. As duas figuram entre as 20 maiores altas do Ibovespa no período.
 
“Historicamente, quem mais se beneficia do aumento de juros é o setor financeiro”, afirma Bruno Baptistella, sócio da gestora Brasil Capital. Ainda que o aumento da taxa seja pequeno, diz, há um ponto a mais a favor dos resultados dos bancos – a queda da inadimplência. Entre as gestoras que veem perspectivas de valorização para os papéis do setor financeiro também estão DLM Invista e BB DTVM.
 
Os gestores também mantêm em carteira setores que se beneficiam do crescimento doméstico, apesar de considerar que muitos papéis já subiram demais. Ao mesmo tempo, muitos voltam a avaliar os fundamentos de empresas ligadas ao cenário externo, como Vale e Petrobras, com preços mais pressionados.
 
É o caso de BB DTVM com Petrobras. O aumento nos combustíveis e um plano de investimentos realista pesam a favor da estatal, diz Jorge Ricca, gerente executivo de fundos de ações da instituição. “É um papel para o qual estamos olhando e fazendo contas para ver se chegou a hora de fazer algum posicionamento.”
 
A Brasil Capital tem uma exposição pequena à estatal. “A minha impressão é que o pior de Petrobras ficou para trás”, diz Baptistella. Ao longo do primeiro trimestre, a gestora também comprou papéis da Vale, por considerá-los muito baratos. Entendeu que a empresa está no caminho certo em seus planos de investimentos e que o ano vai ser bom para o preço do minério de ferro.
 
Fonte: Valor Econômico / Antonio Perez / Luciana Seabra – 27.03.13

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