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O crescimento acelerado indústria brasileira de cartões também trouxe um novo desafio para o setor, que passou a incorporar uma massa de consumidores com menos conhecimento sobre os mecanismos financeiros e aumento o risco de mau uso do instrumento de pagamento. Em razão disso, a indústria adotou medidas para ampliar a transparência na relação com os clientes e investiu em programas de educação financeira.
 
“A educação financeira faz parte da nossa visão de futuro”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Claudio Yamaguti. Para ele, a ideia é auxiliar as pessoas a tomar as melhores decisões financeiras e fazer bom uso do cartão.” Queremos manter esse novo cliente e não deixar que saia após seis meses”, afirma.
 
Foi com o objetivo de difundir a questão da educação financeira que a Abecs escolheu a atriz e apresentadora Regina Casé para estrelar a campanha “Você manda no seu bolso”, que procura estimular o uso consciente dos cartões. A meta é chegar aos consumidores das classes C, D e E, que têm conquistado um novo padrão de consumo, com maior acesso aos meios eletrônicos de pagamento. “Queremos mostrar ao consumidor que o crédito rotativo não é a melhor maneira para ele se financiar”, explica o executivo. A iniciativa inclui também uma cartilha virtual com dicas sobre as melhores maneiras de utilizar o cartão.
 
Segundo o presidente da Abecs, toda a cadeia do setor de cartões, junto com órgãos governamentais, vem trabalhando para oferecer mais transparência aos clientes. Uma das meidas foi a unificação dos nomes das tarifas usadas no setor de cartões. Outra: ficaram mais claros itens como os valores de pagamento e os encargos.
 
A preocupação do setor ocorre em um momento em que o uso de cartões cresce exponencialmente no País. A posse de cartões de crédito, débito e de rede ou loja no Brasil alcança 75% da população, de acordo com pesquisa realizada pela Abecs e o Instituto Datafolha, ante 68% em 2011.
 
Nos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ampliaram sua presença e passaram a responder pela maior fatia do faturamento, 58% do total. No geral, as classes AB detêm maior posse do cartão, com índice de 85%, seguidas da classe C (69%), Na classe C, houve um crescimento de quatro pontos percentuais de um ano para outro, lembra o presidente da Abecs.
 
De acordo com o indicador S erasa Experian de Inadimplência, as dívidas não bancárias, que incluem os cartões de crédito, registraram uma alta de 2,2% no mês de outubro, em relação a setembro, contra uma alta geral de 5%. Conforme o indicador, o valor médio desse item era de R$ 324,97 de janeiro a outubro de 2011, saltando para R$ 337,13 no mesmo período de 2012, um aumento de 3,7%.
 
Fonte: Valor Econômico/ Paulo Fortuna – 27/11/2012

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