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Os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil estão em queda no mercado internacional, colocando em dúvida a capacidade do país de gerar saldos positivos na balança comercial. O recuo dos preços é uma das razões que levaram a empresa de consultoria Rosenberg e Associados a revisar de US$ 9 bilhões para US$ 3 bilhões a estimativa de superávit comercial em 2013 – o Banco Central mudou sua projeção de US$ 15 bilhões para US$ 7 bilhões.
 
“Estamos vivendo o inverso do que tínhamos entre 2005 e 2010, quando a exportação brasileira bateu recordes por causa da elevação de preço das commodities”, diz Sílvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.
 
Nas três primeiras semanas de junho, os preços de 16 das 23 commodities que mais pesam nas vendas brasileiras ao exterior recuaram. Os 16 itens, dentre os quais soja e minério de ferro, responderam por 47% do valor exportado nesse período.
 
De janeiro a maio, os preços de café e açúcar bruto diminuíram, respectivamente, 28,8% e 19,5%, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Nas três primeiras semanas de junho, as quedas se mantiveram acentuadas – 24,7% e 18,1%, respectivamente. Em decorrência do excedente de aço no mundo, produtos semimanufaturados de ferro e aço e os laminados planos também estão entre as commodities que estão com os preços em queda.
 
Por causa da forte desvalorização do real nas últimas semanas, o recuo dos preços não tem afetado fortemente as receitas dos exportadores em reais. Por enquanto, diz Rafael Bistafa, economista da Rosenberg, o efeito maior da queda de preços deve ocorrer mesmo na balança comercial.
 
A queda de preços era esperada, mas chegou antes do previsto, segundo José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “Minha expectativa era que a redução do preço da soja acontecesse somente em agosto e a do minério de ferro, em julho”, disse ele.
 
Castro lembra que o quadro de preços mais contidos das commodities não deve mudar tão cedo. “O recorde de volume exportado de soja ameniza a queda de preço do grão, mas sazonalmente esse embarque cai no segundo semestre, quando a safra americana entra no comércio internacional.”
 
Fonte: Valor Econômico / Marta Watanabe – 01.07.13

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