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As concessões de crédito imobiliário devem fechar o ano com crescimento menor que o esperado no Brasil, em meio à menor demanda por recursos por parte das construtoras, mas devem voltar a acelerar em 2013, conforme projeção da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que representa o setor. Para o próximo ano, a previsão da Abecip é de crescimento entre 15% e 20% em relação a 2012.
 
Segundo o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Júnior, os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário devem atingir cerca de R$ 85 bilhões no fechado deste ano, abaixo do previsto anteriormente.
 
Redução saudável
 
A Abecip projetou em julho que o financiamento para compra e construção de imóveis em 2012 somaria R$ 95,9 bilhões, número já reduzido ante estimativa inicial de R$ 103,9 bilhões em recursos para este ano.
 
Caso a nova previsão se confirme, o setor fechará 2012 com alta de cerca de 6% sobre os R$ 79,9 bilhões liberados em 2011.
 
Nos dez meses até outubro deste ano, foram concedidos R$ 66,2 bilhões em crédito imobiliário, alta anual de 1,9%.
 
A redução é decorrente do fraco desempenho da economia brasileira, o que também levou as construtoras à uma forte desaceleração no volume de lançamentos de novos empreendimentos desde o final de 2011.
 
Essa desaceleração já havia sido apontada pela Abecip como saudável para o mercado, para alcançar níveis de crescimento sustentáveis e consistentes.
 
“Se, de fato, a economia brasileira crescer de 3,5% a 4%, a expectativa é (de crescimento) ao redor de 15% a 20%, dependendo das condições do mercado, do crescimento do PIB, nível de emprego, nível de renda… se tivermos condições normais”, afirma Lazari.
 
Os números consideram apenas os recursos da caderneta de poupança, excluindo os oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
 
O governo anunciou no início deste mês medidas para estimular o setor de construção civil, para fomentar o investimento e acelerar o crescimento da economia. As medidas incluem desoneração da folha de pagamentos e financiamento mais barato através da Caixa Econômica Federal.
 
Fonte: Brasil Econômico / Silvio Cascione – 17/12/12

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