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A Comissão Europeia (braço executivo da UE) apresentará no próximo 11 de setembro seu plano para criar um supervisor bancário na Zona do Euro, um dos requisitos exigidos para dar luz verde à recapitalização direta do banco, sem passar pelos países, como quer a Espanha. “Apresentaremos uma proposta por volta de 11 de setembro”, afirmou uma fonte europeia. “Nestes dias devemos definir qual estrutura daremos”, acrescentou.
 
Os dirigentes da Zona do Euro acertaram em 29 de junho reforçar sua união econômica e monetária. Uma das principais medidas previstas é a instauração de uma supervisão centralizada dos orçamentos nacionais da Eurozona, antes de recapitalizar os bancos em dificuldade diretamente com fundos europeus. Uma vez que esta supervisão reforçada entrar em vigor, possivelmente antes do fim do ano, segundo a União Europeia, a ajuda deixará de contar como dívida pública.
 
Em carta enviada ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, publicada na sexta-feira, o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu que a supervisão bancária seja aprovada antes de dezembro.
 
“Com relação à união bancária, o governo espanhol considera que o avanço para uma supervisão única, deve se fazer de forma rápida, de forma que o novo esquema esteja aprovado antes de dezembro de 2012”, escreveu Rajoy.
 
A Zona do Euro aprovou um crédito de até € 100 bilhões para sanear os bancos espanhóis, afetados após a explosão da bolha imobiliária, em 2008.
 
O plano de recapitalização dos bancos espanhóis tem duração prevista de 18 meses a partir de julho deste ano. Ao final de setembro são aguardados os resultados de uma auditoria realizada em 90% dessas instituições e que porá em evidência as necessidades financeiras de cada entidade.
 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, sobre a situação econômica na Eurozona, anunciou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, sem dar maiores detalhes.
 
“A conversa, que se prolongou por meia hora, abordou diferentes questões relativas às relações bilaterais e à situação econômica na Espanha, na UE, e a nível mundial”, disse o governo espanhol em um comunicado.
 
Fonte: Brasil Econômico – 07/08/2012

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