O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

 

Seja por consciência empresarial de que é preciso preservar e utilizar os recursos não renováveis com sustentabilidade para garantir a própria sobrevivência das empresas ou por imposição de regulações governamentais, pois o Brasil é signatário de vários acordos ambientais, os especialistas estimam que os investimentos das companhias brasileiras destinados a projetos socioambientais, atualmente ainda considerados tímidos por alguns, tendem a crescer nos próximos anos, o que deverá alavancar as linhas de crédito destinadas a essa finalidade. Hoje, ainda não é possível medir com precisão quanto das carteiras de financiamento dos bancos já está alocado para esses programas, mas é um estoque em expansão gradual, afirmam os executivos, e a tendência é de crescimento dos recursos disponíveis e, melhor, atendendo a empresas de todos os portes.
 
Os bancos também estão lançando cada vez mais produtos e programas endereçados a esse mercado. Nos últimos anos, tem se consolidado a tendência de as empresas investirem em ações de responsabilidade socioambiental, nas mais diversas frentes, diz Osmar Dias, vice-presidente de agronegócios e micro e pequenas empresas do Banco do Brasil (BB). “Verifica-se ainda que cada vez mais as micro e pequenas empresas passam a integrar a cadeia de valor de grandes corporações, que possuem políticas voltadas à responsabilidade socioambiental e que, por sua vez, podem exigir que seus fornecedores se adequem as suas políticas”, afirma Dias, acrescentando que, de olho nesse nicho, o BB está desenvolvendo linha de crédito exclusiva para o segmento.
 
Denominada Proger Urbano RSA, ela Contará com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e deverá estar disponível no primeiro semestre de 2013. Dias explica que a linha vai atender a uma ampla gama de projetos, desde a prestação de assistência técnica, consultoria e auditoria para certificação e obtenção de selos até programas de eficiência energética e reformas de edificações para adaptação à acessibilidade, entre outros. Outra novidade vem do HSBC Bank Brasil, que está intensificando seus negócios na área, visando empresas a partir do porte médio.
 
A instituição realizou este ano um intenso programa de treinamento sobre negócios sustentáveis de25%da sua base de gerentes do segmento corporate. Fernando Freiberger, diretor de corporate banking do HSBC, diz que um estudo global do banco indica potencial significativo de crescimento dos investimentos em sustentabilidade e que a ideia de capacitar a equipe, mais do que ter na prateleira produtos de crédito específicos, é colocar o tema na agenda de relacionamento. “Queremos ajudar as empresas a se preparar, como se faz com aquelas que estão abrindo capital, e essa é uma abordagem de projetos.” Freiberger diz que 50 gerentes foram treinados com maior ênfase em eficiência energética e energia renovável, os principais focos na área de negócios sustentáveis do banco, cujo estudo mostrou potencial de crescimento médio anual de 11% para esses mercados até 2020, quando alcançará em torno de US$ 80 bilhões, no Brasil.
 
O Santander também tem boas notícias para as pequenas e médias empresas que desejam financiar projetos de sustentabilidade. Não há produtos novos, mas a instituição está implementando estratégia de conquistar mais clientes no segmento de companhias menores e, para tanto, conta também com sua expertise nesse mercado, que tem o Santander como um dos precursores. “A demanda está crescendo. No começo, tivemos o trabalho de difundir essas linhas. Hoje, percebemos que os clientes estão pedindo esses financiamentos” diz Cristiane Nogueira, superintendente do segmento de pequenas e médias empresas do Santander. O banco tem 5 mil gerentes dedicados aos negócios com empresas de menor porte e todos preparados para identificar demandas socioambientais e oferecer as melhores alternativas para os clientes, o que inclui também uma rede de fornecedores especializados, onde as linhas da instituição também estão disponíveis, afirma Cristiane.
 
Fonte: Brasil Econômico/ Iolanda Nascimento – 22/11/2012

Outras notícias

Suíça tenta conter câmbio e leva reservas a recorde

Leia mais

Crédito ao consumidor abre 2010 ainda aquecido, diz Serasa Experian

Leia mais

Bancos ganham folga de capital

Leia mais