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Os bancos brasileiros têm elevado o monitoramento às transações de seus clientes e adotadomecanismos que certifiquem que a operação está sendo feita de fato pelo correntista. O objetivo é evitar fraudes nos canais de atendimento. Para facilitar esse trabalho, as instituições estão utilizando as “redes neurais”, que consistem em mapear os hábitos e bloquear ou exigir uma confirmação maior das transações que estão fora do padrão. Já em relação à certificação, os investimentos são na área de biometria. “O que vem por aí é a disseminação do uso da biometria. Essa é nova tendência”, explica César Faustino, coordenador da subcomissão de Prevenção a Fraudes Eletrônicas da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Não há um levantamento sobre o gasto dos bancos para evitar fraudes, mas a despesa com a segurança total no sistema financeiro gira em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano. Parte desses recursos é utilizada em novas ferramentas e servem para manter estável a incidência de fraudes. Segundo Faustino, elas atingem cerca de 0,017% do volume das transações.

“Essa estabilidade ocorreu mesmo com o maior número de usuários e incremento do volume financeiro no sistema”, avalia.

No caso do cartão, foi reduzido o número de clonagem nos bancos que adotaram o chip.

Por outro lado, o coordenador da Febraban lembra que as quadrilhas que exploram esse mercado tentam utilizar os dados capturados em operações que não exijam a presença do cartão, como a internet. “Essa fraude está migrando inclusive para operações internacionais.” Para evitar perdas com essas operações, o Banco do Brasil adotou a rede neural e um modelo de segurança que identifica a navegação em página falsa e direciona para a verdadeira.

Os investimentos fizeram o número de fraudes na internet tivesse uma redução de 75% entre 2005 e 2009. No mesmo período, o número de operações nesse canal subiu 92%. Já em cartões, no primeiro semestre do ano a queda foi de 61,3% em relação a igual período de 2009.

O próximo passo é a adoção da biometria a partir de dezembro na fase de testes e de maneira massificada já no ano que vem, segundo o gerente executivo da Diretoria de Gestão de Segurança, Luiz Fernando Martins.

Na avaliação do diretor Comercial no Brasil da ACI Worldwide (multinacional de segurança em meios de pagamento), Hugo Costa, omaior risco ao usuário hoje está nas operações por meio da internet. No entanto, a incidência nunca será zero, uma vez que isso demandaria um gasto elevado. “Zerar a fraude pode ser mais custoso do que a própria fraude.”

Fonte: Brasil Econômico/Ana Paula Ribeiro – 08/07/10

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