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Na tentativa de evitar a reprise de 2008, quando as operações interbancárias foram congeladas e levaram o sistema financeiro a um colapso, na última semana os principais bancos centrais do mundo procuraram se garantir por meio de ações coordenadas ou individuais que evitem um estrangulamento na oferta de dinheiro. O Banco Central Europeu (BCE) já repassou US$ 50,7 bilhões da linha de três meses ao sistema bancário da região. E, ontem, reduziu o juro básico e o depósito compulsório.
Os empréstimos de três meses, que saíram com juro mais barato, são um instrumento para garantir a liquidez do sistema bancário decorrente de um acordo firmado pelo Federal Reserve, o banco central americano, o BCE e os bancos centrais do Japão, Inglaterra, Suíça e Canadá. As seis autoridades monetárias concordaram em reduzir o custo dessas operações denominadas em dólares.
A linha de curtíssimo prazo caiu pela metade, de 1,08% para 0,58%. O custo da linha de três meses passou a 0,59%. O BCE, que atuou nessa frente ontem, notou um aumento expressivo na procura por esses recursos. No início de novembro, quando operação semelhante foi realizada, a demanda foi de apenas US$ 395 milhões, a uma taxa de 1,09%.
Numa ação individual e com caráter oficialmente preventivo, o Banco da Inglaterra, que manteve inalterado o juro básico na reunião desta quinta-feira, lançou na véspera uma nova linha de liquidez em libras para lidar com as pressões nos mercados.
O Banco da Inglaterra afirmou que atualmente não há falta de liquidez em libra no curto prazo. Mas, se essa posição mudar, a nova linha vai dar flexibilidade adicional aos bancos oferecendo liquidez em leilões, com várias garantias elegíveis. As operações dessa nova linha vão oferecer libras por 30 dias contra a apresentação de garantias permitidas para o sistema de redesconto da autoridade monetária.
Os bancos europeus precisam levantar € 114,7 bilhões – cifra equivalente a US$ 152,7 bilhões – em novos aportes de capital. Esse montante supera em € 8 bilhões s a previsão feita pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, em inglês) em outubro. Cerca de 30% do total devem ser aportados por bancos italianos, alemães e franceses. As instituições alemãs precisam de €13,1 bilhões; os italianos, de €15,4 bilhões; os franceses, de €7,3 bilhões.
Fonte: Valor Econômico/Angela Bittencourt – 09/12/2011

Bancos Centrais tentam evitar colapso na liquidez
Na tentativa de evitar a reprise de 2008, quando as operações interbancárias foram congeladas e levaram o sistema financeiro a um colapso, na última semana os principais bancos centrais do mundo procuraram se garantir por meio de ações coordenadas ou individuais que evitem um estrangulamento na oferta de dinheiro. O Banco Central Europeu (BCE) já repassou US$ 50,7 bilhões da linha de três meses ao sistema bancário da região. E, ontem, reduziu o juro básico e o depósito compulsório.
Os empréstimos de três meses, que saíram com juro mais barato, são um instrumento para garantir a liquidez do sistema bancário decorrente de um acordo firmado pelo Federal Reserve, o banco central americano, o BCE e os bancos centrais do Japão, Inglaterra, Suíça e Canadá. As seis autoridades monetárias concordaram em reduzir o custo dessas operações denominadas em dólares.
A linha de curtíssimo prazo caiu pela metade, de 1,08% para 0,58%. O custo da linha de três meses passou a 0,59%. O BCE, que atuou nessa frente ontem, notou um aumento expressivo na procura por esses recursos. No início de novembro, quando operação semelhante foi realizada, a demanda foi de apenas US$ 395 milhões, a uma taxa de 1,09%.
Numa ação individual e com caráter oficialmente preventivo, o Banco da Inglaterra, que manteve inalterado o juro básico na reunião desta quinta-feira, lançou na véspera uma nova linha de liquidez em libras para lidar com as pressões nos mercados.
O Banco da Inglaterra afirmou que atualmente não há falta de liquidez em libra no curto prazo. Mas, se essa posição mudar, a nova linha vai dar flexibilidade adicional aos bancos oferecendo liquidez em leilões, com várias garantias elegíveis. As operações dessa nova linha vão oferecer libras por 30 dias contra a apresentação de garantias permitidas para o sistema de redesconto da autoridade monetária.
Os bancos europeus precisam levantar € 114,7 bilhões – cifra equivalente a US$ 152,7 bilhões – em novos aportes de capital. Esse montante supera em € 8 bilhões s a previsão feita pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, em inglês) em outubro. Cerca de 30% do total devem ser aportados por bancos italianos, alemães e franceses. As instituições alemãs precisam de €13,1 bilhões; os italianos, de €15,4 bilhões; os franceses, de €7,3 bilhões.
Fonte: Valor Econômico/Angela Bittencourt – 09/12/2011

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