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Com 260 milhões de celulares no país – o dobro do número de contas correntes -, os bancos encontraram nas operadoras de telefonia um caminho para vender pacotes de serviços a seus clientes.
 
Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil oferecem planos que permitem converter em bônus para falar no celular o valor que o correntista desembolsou na cesta de tarifas. Esses contratos já representam uma parte relevante das novas aberturas de contas – 20% do total, no caso do Bradesco.
 
Para as teles, o modelo funciona como uma tentativa de garantir a fidelidade do assinante num mercado em que grande parte dos clientes tem um chip de cada operadora e os utiliza conforme a melhor promoção do momento.
 
O acordo com os bancos é um chamariz especialmente para os assinantes da classe C, afirma Maurício Romão, diretor de produtos e serviços verticais da Telefônica, que opera com a marca Vivo. “Os bônus do celular se tornaram, para esses clientes, o equivalente às milhas das companhias aéreas”, avalia.
 
A Vivo fechou a primeira parceria do tipo em 2009, com o Bradesco. Hoje, tem acordos semelhantes com BB, Santander, Itaú e Banrisul. O valor da cesta de tarifas contratada pelo correntista é revertido para o pacote de telefonia móvel que ele possui. Porém, na hora de usar esses bônus, o assinante paga o preço cheio do minuto – R$ 1,65, no caso do pré-pago. Ou seja, na conversão, não são considerados os preços promocionais do plano que ele usa.
 
Oi e Claro também têm parceria com bancos, mas não detalharam como convertem os créditos. A Oi informou apenas que os bônus podem ser usados conforme as tarifas previstas no pacote adotado pelo cliente. A TIM é a única das quatro grandes que não oferece esse tipo de acordo, mas afirmou estar negociando com instituições financeiras.
 
A questão é que, em alguns casos, o pacote de tarifas do banco custa mais caro se vier com os minutos de celular embutidos. No Bradesco, por exemplo, a cesta conversível sai por R$ 22 mensais. O mesmo pacote sem direito aos minutos, mas com dez SMS embutidos, fica em R$ 13,40.
 
Por isso, o cliente tem de fazer conta para saber até que ponto vale a pena aderir a uma cesta que dá créditos para telefone móvel. Só vale a pena se o adicional de minutos superar a quantia que ele pretende gastar em uma recarga.
 
Fonte: Valor Econômico/ Talita Moreira – 03/12/2012

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